Tenho quarenta e três dedos
Para cada dedo um anel
Com 365 voltas em torno do sol
No meu tempo de garoto
Ninguém queria ficar cheio de pernas
Para não tropeçar uma nas outras
Para não dar bandeira
Era apenas brincadeira
Em torno de uma cadeira
E dois girando feito pião ligeiro
Quem não sentasse primeiro
Caia e o tombo era feio
E por falar em bananeira
O poeta desfralda a bandeira
E uma manhã tropical hasteia
Meu camarada e meu irmão,
ResponderExcluirum poema massa.
Sonoro, reminiscente.
Valeu, poeta. Este tem uma pontinha pretensiosa dos teus poemas, cheios de sabedorias e efeitos léxicos.
ResponderExcluirGrande abraço!