"Estamos todos aqui na terra para ajudar os outros, o que os outros estão fazendo aqui?" (tradução livre)
Tenho prá mim que olhamos tudo pelo lado subjetivo, daí que se formos ajudar os outros corremos o risco de errar pensando que estamos acertando. Cada um vê o mundo pela ótica do seu modus vivendi. sendo assim, ajuda mesmo é o Bolsa-Família, o maior programa eleitoreiro do mundo. Dá-se uma migalha e recebe-se os votos da família inteira... Nesse caso Auden tem razão.
Armando Interpretei de uma maneira diversa da sua mas o texto é bem aberto e cabe outras visões. Mas acredito que uma ação vale mais do mil palavras (e custa mais). E o Bolsa Família é um discurso através de uma ação ou vice-versa?.Será que dá para separar intenção e gesto?
Não seria "não entendo pra que os outros estão na terra"? Se todos fôssemos estes que ajudam os outros, no mundo não existiriam "os outros", foi isso? Quanto à bolsa-provisória-de-alimentos dentro da vigilância e aplicação dos propósitos...aguardar pelo desenvolvimento é melhor de buxo cheio, ou não?
Na minha parca visão cá todos estamos para ajudar o rei e seus nobres e eles não necessitam ajudar ninguém, quem sabe, Maurício, não foi isso que o grande Auden supôs? Ou talvez, é necessário sim que exista miséria, pobreza, fome e moléstia e não precisamos lutar para mudar isso senão já não existirá sentido em nenhuma em política e religião.
O texto é humorístico: "quem salva os salvadores", quem são os "outros" se todos somos filhos de deus. É uma ironia com a função de certas religiões. Sempre achei mmuito engraçado quem diz para os outros "fica com Deus". Esses são os funcionários do Senhor.
Maurício:
ResponderExcluirNão entendi bem este pensamento de W.H. Auden:
"Estamos todos aqui na terra para ajudar os outros, o que os outros estão fazendo aqui?"
(tradução livre)
Tenho prá mim que olhamos tudo pelo lado subjetivo, daí que se formos ajudar os outros corremos o risco de errar pensando que estamos acertando.
Cada um vê o mundo pela ótica do seu modus vivendi.
sendo assim, ajuda mesmo é o Bolsa-Família, o maior programa eleitoreiro do mundo.
Dá-se uma migalha e recebe-se os votos da família inteira...
Nesse caso Auden tem razão.
Armando
ResponderExcluirInterpretei de uma maneira diversa da sua mas o texto é bem aberto e cabe outras visões. Mas acredito que uma ação vale mais do mil palavras (e custa mais). E o Bolsa Família é um discurso através de uma ação ou vice-versa?.Será que dá para separar intenção e gesto?
Não seria "não entendo pra que os outros estão na terra"? Se todos fôssemos estes que ajudam os outros, no mundo não existiriam "os outros", foi isso? Quanto à bolsa-provisória-de-alimentos dentro da vigilância e aplicação dos propósitos...aguardar pelo desenvolvimento é melhor de buxo cheio, ou não?
ResponderExcluirAbços.
Marta
ResponderExcluirfiz uma leitura parecida com a sua. Os outros só existem para que os ajudemos. mais ou menos assim.
Na minha parca visão cá todos estamos para ajudar o rei e seus nobres e eles não necessitam ajudar ninguém, quem sabe, Maurício, não foi isso que o grande Auden supôs? Ou talvez, é necessário sim que exista miséria, pobreza, fome e moléstia e não precisamos lutar para mudar isso senão já não existirá sentido em nenhuma em política e religião.
ResponderExcluirO Autor tem muito bom senso de humor. Fez apenas um trocadilho, gente. É a mesma coisa de outra frase semelhante, de groucho Marx:
ResponderExcluir"Outside a dog, a book is a man’s best friend. And inside a dog it is too dark to read."
Ahahahahahahahahahah
Abraços,
DM
O texto é humorístico: "quem salva os salvadores", quem são os "outros" se todos somos filhos de deus. É uma ironia com a função de certas religiões. Sempre achei mmuito engraçado quem diz para os outros "fica com Deus". Esses são os funcionários do Senhor.
ResponderExcluir