quarta-feira, 20 de abril de 2022

 AFINAL, PORQUE O AVIÃO NÃO CAI ?

Um avião só é capaz de voar horas e horas em absoluta estabilidade porque as quatro forças que o mantém se contrapõem em perfeito equilíbrio. No eixo vertical é o peso total da aeronave que é equilibrado pela sustentação proporcionada pelas asas. No plano horizontal é a força das turbinas que precisa vencer a resistência do ar ao deslocamento do próprio avião.
O peso total, composto pela soma do avião vazio, do combustível, dos passageiros e da carga, concentrado no centro de gravidade, é neutralizado pela sustentação total proporcionada pelas asas, gerada pelo ar que circula SOBRE e SOB elas. Cerca de dois terços vêm da parte superior, onde se cria uma pressão menor. Assim como o peso se concentra no centro de gravidade, a sustentação tem seu ponto de aplicação no centro da pressão.
O centro de gravidade fica à frente do centro de pressão, o que normalmente faria a frente do avião baixar. Mas aí entra o efeito de equilíbrio estabilizador, na parte traseira da aeronave, que dá uma sustentação negativa, fazendo a parte traseira da aeronave baixar.
Com essas forças em equilíbrio, o avião como que voa sozinho, mantendo a mesma altitude, sem aumentar ou diminuir a velocidade. O equilíbrio só é alterado momentaneamente para a realização de alguma manobra, como uma curva, por exemplo.
Existe apenas uma exceção que confirma a regra da estabilidade do voo: a correção exigida pela constante movimentação dos passageiros e comissários ao longo dos corredores, deslocando o peso total do avião para a frente e para trás do centro de gravidade normal. É novamente da cauda que vem a correção automática e contínua.
E assim o voo prossegue sereno, estável, com todas as forças harmoniosamente equilibradas.

AFINAL, PORQUE OS NAVIOS NÃO AFUNDAM ?
01) Porque é oco e sua densidade média (considerando a parte de aço e a parte cheia de ar) é menor que a densidade da água. 02) Porque ele encontra-se em equilíbrio, parcialmente imerso e sujeito a ação de duas forças de mesmo módulo e contrárias, o peso (P) e o empuxo (E), exercido pela água.
Conhecendo o princípio de Arquimedes (“todo corpo mergulhado num fluido (líquido ou gás) sofre, por parte do fluido, uma força vertical para cima, cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo.”) podemos explicar porque os navios não afundam.
Primeiramente se fosse possível amassar o navio em forma de uma bola de ferro, com certeza ele afundaria e, ao fazê-lo deslocaria certa quantidade de água. Como já sabemos, o peso da água deslocada é igual ao empuxo sofrido pela bola de ferro. Como seu peso é muito maior que o da água deslocada, então ele afunda!
Mas os navios não são bolas de ferro. Eles são construídos em um formato especial, para que ocupem bastante espaço dentro da água e que a maior quantidade dela seja deslocada. Assim, o peso da água deslocada pelo navio será maior do que o peso do próprio navio, ou seja, a força peso do navio fica menor que a força de empuxo, fazendo o navio boiar ou flutuar sobre a água.

(Dados colhidos na Internet)

terça-feira, 19 de abril de 2022

 E eis que o Facebook nos premia com um texto do Leonardo Boff, que publicamos anos atrás. Confiram, vale a pena.

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Suas lembranças no Facebook
Jose Nilton, nós pensamos em você e nas lembranças que compartilha aqui. Achamos que você gostaria de relembrar esta publicação de 1 ano atrás.

“OFICIALMENTE” VELHO (Leonardo Boff)

Neste mês de dezembro, completo 70 anos. Pelas condições brasileiras, me torno oficialmente velho. Isso não significa que estou próximo da morte, porque esta pode ocorrer já no primeiro momento da vida.

Mas é uma outra etapa da vida, a derradeira. Esta possui uma dimensão biológica, pois, irrefreavelmente, o capital vital se esgota, nos debilitamos, perdemos o vigor dos sentidos e nos despedimos lentamente de todas as coisas. De fato, ficamos mais esquecidos, quem sabe, impacientes e sensíveis a gestos de bondade que nos levam facilmente às lágrimas.

Mas há um outro lado, mais instigante. A velhice é a última etapa do crescimento humano. Nós nascemos inteiros. Mas nunca estamos prontos. Temos que completar nosso nascimento ao construir a existência, ao abrir caminhos, ao superar dificuldades e ao moldar o nosso destino. Estamos sempre em gênese.

Começamos a nascer, vamos nascendo em prestações ao longo da vida até acabar de nascer. Então, entramos no silêncio. E morremos.

A velhice é a última chance que a vida nos oferece para acabar de crescer, madurar e, finalmente, terminar de nascer. Neste contexto, é iluminadora a palavra de São Paulo: "Na medida em que definha o homem exterior, nesta mesma medida rejuvenesce o homem interior"(2Cor 4,16).

A velhice é uma exigência do homem interior. Que é o homem interior ? É o nosso eu profundo, o nosso modo singular de ser e de agir, a nossa marca registrada, a nossa identidade mais radical. Essa identidade devemos encará-la face a face.

Ela é pessoalíssima e se esconde atrás de muitas máscaras que a vida nos impõe. Pois a vida é um teatro no qual desempenhamos muitos papéis. Eu, por exemplo, fui franciscano, padre, agora leigo, teólogo, filósofo, professor, conferencista, escritor, editor, redator de algumas revistas, inquirido pelas autoridades doutrinais do Vaticano, submetido ao "silêncio obsequioso" e outros papéis mais.

Mas há um momento em que tudo isso é relativizado e vira pura palha. Então, deixamos o palco, tiramos as máscaras e nos perguntamos: afinal, quem sou eu? Que sonhos me movem? Que anjos me habitam? Que demônios me atormentam? Qual é o meu lugar no desígnio do Mistério? À medida que tentamos, com temor e tremor, responder a essas indagações, vem a lume o homem interior. A resposta nunca é conclusiva; perde-se para dentro do inefável.

Este é o desafio para a etapa da velhice. Então, nos damos conta de que precisaríamos muitos anos de velhice para encontrar a palavra essencial que nos defina. Surpresos, descobrimos que não vivemos porque simplesmente não morremos, mas vivemos para pensar, meditar, rasgar novos horizontes e criar sentidos de vida.

Especialmente para tentar fazer uma síntese final, integrando as sombras, realimentando os sonhos que nos sustentaram por toda uma vida, reconciliando-nos com os fracassos e buscando sabedoria. É ilusão pensar que esta vem com a velhice. Ela vem do espírito com o qual vivenciamos a velhice como a etapa final do crescimento e de nosso verdadeiro Natal.

Por fim, importa preparar o grande encontro. A vida não é estruturada para terminar na morte, mas para se transfigurar através da morte. Morremos para viver mais e melhor, para mergulhar na eternidade e encontrar a última realidade, feita de amor e de misericórdia. Aí, saberemos, finalmente, quem somos e qual é o nosso verdadeiro nome. Nutro o mesmo sentimento que o sábio do Antigo Testamento: "Contemplo os dias passados e tenho os olhos voltados para a eternidade".

Alimento dois sonhos, sonhos de um jovem ancião: o primeiro é escrever um livro só para Deus, se possível com o próprio sangue; e o segundo, impossível, mas bem expresso por Herzer, menina de rua e poetisa:

"EU SÓ QUEIRA NASCER DE NOVO, PARA ME ENSINAR A VIVER”.
Mas como isso é irrealizável, só me resta aprender na escola de Deus.

Parafraseando Camões, completo: mais vivera se não fora, para tão longo ideal, tão curta a vida.

sexta-feira, 15 de abril de 2022

“ESTRANHAS” COMPRAS – José Nílton Mariano Saraiva
Com referência ao medicamento Viagra, na bula do fabricante Pfizer (bem como nas dos demais laboratórios), o item sobre “Para que Este Medicamento é Indicado” contém uma única e bem clara recomendação: “Viagra (citrato de sildenafila) está indicado para o tratamento da disfunção erétil, que se entende como sendo a incapacidade de obter uma ereção (rigidez do pênis) suficiente para um desempenho sexual satisfatório”.
Partindo-se de tal asseveração, é estranho que o Governo Federal, através do Ministério da Defesa, ao reconhecer e tentar justificar a "estranha" compra (com dinheiro público), de 35.320 comprimidos do Viagra, haja alegado que... “a aquisição de sildenafila visa ao tratamento de pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), que é recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)” e que... “por oportuno, os processos de compras das Forças Armadas são transparentes e obedecem aos princípios constitucionais” (há, no entanto, a suspeita de acréscimo de mais de 100,0% num dos lotes adquiridos).
OBS: a “hipertensão arterial pulmonar” é uma doença rara que faz com que a pressão arterial nos pulmões seja mais alta, e É MAIS COMUM EM MULHERES; mas, na bula do Viagra não consta nada sobre).
Estranhamente, no caso em comento os 35.320 comprimidos do Viagra tiveram uma destinação contraditória entre as tropas, já que à Marinha foram destinados 28.320 comprimidos (80,18%) para um contingente de 76.000 elementos, ao Exército foram endereçados 5.000 comprimidos (14,16%) para um universo de 215.000 integrantes e à Aeronáutica 2.000 comprimidos (5,66%) para ser usado por 65.000 servidores. Como explicar tal desproporcionalidade ???
Também foram adquiridas, com dinheiro público, 60 (sessenta) próteses penianas infláveis, ao preço médio de 50.000/60.000 reais cada, perfazendo um total de R$ 3,5 milhões de reais.
Na primeira compra foram 10 próteses, ao preço de R$ 50 mil cada, destinadas ao Hospital Militar da Área de São Paulo. Na segunda compra, adquiridas outras 20 unidades, cada uma custando aproximadamente R$ 57 mil, que foram enviadas para o Hospital Militar da Área de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O último pregão acumulou outras 30 próteses, ao preço de R$ R$ 60 mil por unidade e foram novamente destinadas ao Hospital Militar da Área de São Paulo.
É evidente que, pelo estratosférico e absurdo valor unitário, tais “utensílios domésticos” não contemplaram a “arraia miúda” da tropa (cabos e soldados), mas tão somente o oficialato das três forças (entre os quais alguns aparentemente “superdotados”, já que o tamanho das referidas próteses varia entre 10 e INCRÍVEIS 25 CENTÍMETROS).
Alfim, há que se ressaltar que... “as próteses penianas são utilizadas principalmente no tratamento de disfunção erétil e que há dois tipos: maleáveis e infláveis, com a segunda simulando melhor a fisiologia da ereção normal, por meio da implantação de dois cilindros, uma bomba e um reservatório, daí ser mais cara que a maleável”.
A saber, quais foram os “felizes” (ou seriam “infelizes” ???), contemplados com uma ajuda de valor tão expressivo.

sábado, 9 de abril de 2022

 PREMIAÇÃO QUESTIONÁVEL - José Nílton Mariano Saraiva

Dias atrás, a mídia brasileira teve a coragem de repercutir com certo estardalhaço uma frase proferida pela cantora (???) Anita, que numa troca de farpas com o ex-ministro Ricardo Salles, asseverou... “só não vale falar do meu cu, porque este serve mais à sociedade que você” (ipsis litteris).

Um silêncio sepulcral se verificou, como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo e se tratasse mesmo de uma afirmação politicamente correta, em razão de um suposto empoderamento da mulher, nos dias atuais.

Meses após, numa prova inconteste do declínio moral que a humanidade está a atravessar, a TV brasileira foi pródiga em anunciar e exibir, em horário nobre, a “premiação” de uma música/vídeo da própria (de cunho eminentemente sexual), como a mais exibida em todo o mundo.

Eis que hoje, finalmente, uma sua igual (mulher) tem a coragem de vir a público colocar os devidos pingos nos “is”. E de forma contundente e categórica, sem espaço para tergiversações (vide abaixo).
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PARABÉNS ANITA, MAS NÃO, OBRIGADA (Tatiana Poroger)
Parabéns para Anita por chegar ao topo do Spotify. Sabemos que ela é uma mulher extremamente batalhadora, com ótimo faro para o sucesso comercial. Minha admiração começa e termina aí.

Não consigo gostar das suas músicas (???). Também não consigo bater no peito e dizer “nossa que orgulho, ela é brasileira como eu”, pois não vejo valor no conteúdo (???) que ela produz, por mais sucesso que faça. Tampouco consigo comemorar que Anita seja a inspiração das meninas adolescentes de hoje. Pelo contrário, acho que seja um péssimo exemplo a essa geração.

A música e o clip em questão são de uma vulgaridade sem tamanho. O vídeo se resume a 3 minutos da rainha (???) feminista demonstrando como excitar um homem, utilizando-se de suas nádegas, que ficam amplamente expostas a quem quiser conhece-las no detalhe.

Não tenho filha mulher, mas se tivesse tentaria ensinar-lhe a se valorizar, física e intelectualmente, impor respeito e saber ser sensual quando quiser, sem ser vulgar. Mas tenho 3 filhos homens.

Tento lhes ensinar que respeitem e valorizem as mulheres e que o envolvimento quando inclui corpo, alma e mente é muito mais significativo e prazeroso para ambos. Músicas como a de Anita, onde as mulheres se tratam como mero objeto de prazer tornam minha mensagem um tanto quanto conflitante.

Em outras palavras, como dizem os meninos dessa geração, estamos “bugando” a cabeça deles, que deve está girando mais ou menos assim: meus pais me dizem para tratar as mulheres com respeito, e valorizá-las. Enquanto isso, as meninas estão rebolando a bunda na minha cara ao som de “me chama de vagabunda”, “me dá um tapa” e “te faço gozar em 5 minutos”.

Na prática, as que se dizem feministas hoje estão dificultando a vida de quem quer educar a atual geração de forma que as meninas se deem o devido valor e rapazes as tratem com mais respeito do que tratavam em gerações anteriores.

Desculpe Anita, mas não consigo te agradecer por isso.

Também não jogarei a culpa toda em cima de Anita. Ela é esperta, viu uma oportunidade e não tem o menor pudor em se expor de forma vulgar, assim como tantas outras artistas no Brasil e no mundo.

Não tenhamos síndrome de vira-lata, desdenhando de um produto ou pessoa só porque é “made in Brasil”. O assunto da Anita veio à tona por aqui agora pelo motivo óbvio dela ser brasileira, mas a vulgaridade e objetificação da mulher na música não é nem de longe exclusividade de artistas brasileiras.

Por fim, há milhões de mulheres que realmente estão sendo maltratadas mundo afora e precisando desesperadamente de alguém que lute por elas, mulheres de todo tipo. Exemplos não faltam: na Arábia Saudita mulheres não podem abrir uma conta bancária ou obter passaporte sem um responsável homem, na Somália, meninas ainda sofrem mutilação genital, na Índia o tráfego e escravização de mulheres vem crescendo ano a ano e no Brasil uma mulher é estuprada a cada 10 minutos.

Enquanto isso, o movimento feminista parece estar em busca do “direito” das mulheres de se vulgarizarem. Posso ser antiquada, mas isso não me parece uma grande conquista dessa geração.

Então, mais uma vez, parabéns Anita, pelo sucesso, mas não, obrigada.

Tatiana Poroger.

 “A VELHICE É UMA MERDA” – José Nílton Mariano Saraiva

E o Alain Delon, belo e fabuloso ator francês que, no auge da fama, “baratinou” a cabeça de muitas e belíssimas mulheres por esse mundo afora (nas décadas 60/70 ficou conhecido por símbolo sexual), resolveu que não quer mais viver, que a vida não tem mais sentido, tendo em vista que... “a velhice é uma merda”.

Em sendo assim, deverá submeter-se à “morte assistida” e, para tanto, bem antes já houvera decidido residir em um país onde tal procedimento é permitido por lei (Suiça).

De comum acordo, aqui o próprio filho (Anthoni Delon) foi o escolhido para ministrar-lhe o “remédio” adequado, no dia e hora em que ele assim o desejar (espécie de extrema-unção adotada entre os católicos).

Evidentemente que tão radical decisão do Delon, hoje com 87 anos, deverá provocar debates e teses sociológicas às mais variadas e complexas, podendo até mesmo enfocar uma questão intrigante: para que não se considere que “a velhice é uma merda”, não seria melhor que o ser humano já nascesse com um “prazo de validade” estipulado ???

Como, anos atrás, redigimos e publicamos um texto sobre um “sósia” do Alain Delon, residente em nossa capital, que quase chegou às raias da loucura no sentido de não só parecer fisicamente, mas, também, nas atitudes e trejeitos do ídolo famoso, resta saber se seguirá pari passu o script traçado pelo ídolo maior (teria prova maior de amor ???).

Assim, em razão do “fato novo”, permitimo-nos republicar tal texto.

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“MANUEL SIMPLÍCIO” - José Nilton Mariano Saraiva

Abstraindo-se aquela máxima preconceituosa de que “homem que é homem não acha homem bonito” (porquanto corre o risco de ser tachado de veado, bicha, gay e por aí vai), a verdade é que o laureado ator francês Alain Delon (Alain Fabien Maurice Marcel Delon), além do dom natural de representar com extrema competência, era, sim, um homem bonito e charmoso e que   “destroçou” corações femininos mundo afora (tanto que, à época, uma de suas esposas foi a atriz austríaca Romy Schneider, uma mulher belíssima, desejada e disputada por meio mundo de homens, e que se tornou famosa após o filme “Sissi, a Imperatriz” e quando protagonizou com Delon o filme “A Piscina”).

Hoje, já na faixa dos 85 anos de idade (e valendo-se do prestígio obtido nas telonas), Alain Delon abandonou o cinema e virou empresário de sucesso, possuindo vários produtos com seu nome, entre os quais roupas, perfumes, óculos e cigarros.

Pois bem, aqui em Fortaleza Alain Delon serviu de referência (ou modelo) para um “cabeça-chata” autêntico, oriundo lá dos grotões do interiorzão brabo.

De estatura elevada como o francês (1,90 cm ou coisa parecida), vasta cabeleira e esbelto, nosso conterrâneo, estimulado pelos irmãos mais novos (que sabiam da sua adoração pelo artista francês), meteu na cabeça que seria por essas bandas a cópia fiel do ídolo famoso, embora não tivesse nenhum pendor para a arte de representar. Além do que, o nome de batismo (onde estavam os pais quando escolheram nome tão horroroso ???). não ajudava nem um pouco: MANUEL SIMPLÍCIO.

Mas, eis que, não mais que de repente, Manuel Simplício conseguiu se engajar numa atividade que jamais imaginara e de grande visibilidade: integrar a equipe esportiva de um conceituado jornal da capital, onde ficou responsável por uma coluna diária. E então, mesmo que por linhas tortas, realizou o sonho da vida: em homenagem ao ídolo maior, adotou o pseudônimo Alan… (sem o “i”, a fim de tornar-se mais “deglutível”).

Fato é que, hoje, Manuel Simplício já nem lembra do seu nome original (aquele escolhido com tanto esmero e carinho pelos pais), e só atende (todo gabola) pelo nome com o qual homenageia e lembra o ídolo maior: Alan...

Quando lhe indagam sobre Manuel Simplício, a resposta é:

Que diabo é isso ???

segunda-feira, 4 de abril de 2022

 “SINECURAS” DO CIRÃO – José Nílton Mariano Saraiva


Aos que desconhecem, SINECURA é... “o emprego ou cargo rendoso que exige pouco trabalho”, ou, ainda... “qualquer função ou situação que assegura uma remuneração sem que seja exigido trabalho” (vide Dicionário Houaiss).

Diante do exposto, alguém aí do outro lado da telinha saberia informar por qual razão o Ciro Ferreira Gomes nada fala sobre ter participado dos Conselhos de Administração da Acesita e da Itaipu Binacional, mesmo na condição de Ministro de Estado ??? E se é verdade que tais sinecuras lhe propiciavam um "acréscimo" entre 12 a 15 mil reais em sua remuneração mensal ??? E se não seria "aético" receber tal remuneração extra ???

Ante o exposto, a pergunta que não quer calar e que se impõe: por qual razão não te manifestas sobre, Ciro Gomes ???