A cubana Regla Torres (esta belíssima que me abraça na foto) é uma das poucas jogadoras de vôlei - ao lado de suas companheiras de equipe: Mireya Luis Hernández, Regla Bell, Lilia Izquierdo, Marleny Costa e Idalmis Moya - a ganhar três medalhas de ouro olímpicas (Barcelona-1992, Atlanta-1996 e Sydney-2000), além de dois títulos mundiais. Nascida em Havana em 12 de fevereiro de 1975, Regla começou a praticar vôlei quando tinha apenas oito anos, incentivada pela mãe. Suas excepcionais condições físicas a levaram para a seleção cubana aos 14 anos de idade. Estreou nos Goodwill Games de 1990, em Seattle. Junto a sua companheira de equipe, Mireya Luis - outra atleta superdotada - foi a estrela de uma equipe cheia de jogadoras talentosas. Atacante por vocação, sempre se destacou nas quadras pela garra e a disciplina com que encarava os jogos e os treinamentos. Na sua estréia olímpica, em Barcelona-1992, ainda inexperiente, teve que assumir a difícil tarefa de substituir outra atacante histórica da seleção cubana: Mercedes Calderón. A opção do então técnico cubano, Eugenio George, de deixar Calderón no banco, se mostrou acertada. Regla Torres entrou na final contra a CEI e decidiu a partida. Com isso, tornou-se a mais jovem jogadora de voleibol a ganhar uma medalha de ouro olímpica.Um ano depois, integrou a equipe cubana no Mundial de juniores, disputado no Brasil. Comandou a equipe que venceu a Ucrânia por 3 a 0 na final. Seguiram-se vitórias no Mundial de 1994, na Copa do Mundo de 1995, e as medalhas de ouro nas Olimpíadas de Atlanta e Sydney, além de vitórias no Grand Prix de 1993 e 2000. No ano 2000, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) a escolheu como a melhor jogadora do século 20. Paralelamente à sua carreira de jogadora de vôlei, trabalha como modelo nas tradicionais Festas do Charuto realizadas anualmente em Havana. Atualmente, apesar das múltiplas lesões no joelho, continua na ativa preparando-se para sua quarta Olimpíada.
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