Que mundo é esse em que acontecimento de novelavira notícia dos jornais mais importantes e os acontecimentos reais passam em branco perante o poder das autoridades? Aonde fomos parar com tanta tecnologia, meu Deus! Mundo de faz de conta, em que valem mais as versões do que a realidade. Quando se fala mais do que faz, e o povo passa mais tempo nas filas do assistencialismo do que no trabalho produtivo, para ganhar o pão de cada dia. E as lideranças viajam a propagar versões, invés de cumprir de conduzir os passos no conserto justo da ordem social!
E uma máquina eficiente parece tomar conta de tudo, o tal computador, agora integrado na televisão e no telefone, redes silenciosas que mandam nos números e nas mentalidades entorpecidas com a luta de viver e esperar.
A realidade mesma, esta permanece intacta, no aguardo das respostas do tempo, modo incoerente de produzir renovações, refém dos valores individuais que não se unem, civilização de zumbis em que tantos se transformam, bichos a gritar e pular numa festa de milhões, quais hordas bárbaras sem rumo certo de seguir.
Enquanto isso, grupos organizados da geração dos comerciantes da fé planejam tomar o poder através dos métodos modernos de conquistar mercados, em túnicas de cientistas, bancas dos destinos em que se reverte a bacia das almas, nas empresas de lobistas, espécies de máquinas de faturar corações desesperados. Corpos vazios em manobras de guerra invisível de governantes endinheirados e donos quase definitivos da hora e do plantão.
A juventude, que precisa de encaminhamento, corre aos estudos, na busca frenética do funil que apenas poucos atravessam com as faixas de campeões e os demais aplaudem, nos estádios cheios de cena, pão e circo.
Ninguém, contudo, esquece as belas palavras da democracia, liberdade, cidadania, igualdade, soberania, fraternidade, sobretudo aqueles que fazem do cardápio diário a mídia que serve de base à preservação da ecologia e do estado de coisas.
O sensacionalismo reverte em “modus operandi” as mazelas de dor, cheio de moral sem função, a fim de reclamar da pouca segurança de ruas e estradas, calvário de jovens, na sua maioria pobres, pretos e prostitutas, os três ppp da miséria brasileira. Falam qual nada tivesse com isso, como se não fossem também os responsáveis pela embriaguez que atormenta, neste todo único da Natureza.
Vozes que se levantam, logo em seguida, clamam roucas, isoladas na multidão enfurecida, por absoluta inexistência de fôlego. As prisões cheias revelam o drama dessa paixão atualizada de constantes sacrifícios e incompetência dos gestores da sociedade como um todo, um nada que adquire o poder à custa do aliciamento e da alienação, fase que antecede o desengano, fruto da inércia, da demagogia e da inconseqüência.
Este quadro explode nas vistas, em tão poucas palavras, que até revisá-las se torna objeto de segundo plano. Dizer impõe dever aos quantos ainda falam, a convidar para uma reflexão quanto a toda essa estrutura carcomida de homens inúteis e vaidosos, respostas caladas que viram grito pela manutenção da vida, nos grupos sociais aonde nos perdemos, nesta fase da longa história, às vezes a parecer sem nexo.
Sabe-se, entretanto, que haverá esperança na alma dos que acreditam no amor, na verdade e na justiça, que vêem e exercitam no Criador o poder de tudo. Mas que façamos a nossa parte nestes dias cinzentos, e firmemos o pensamento na Luz que iluminará a certeza dos finais felizes.
E uma máquina eficiente parece tomar conta de tudo, o tal computador, agora integrado na televisão e no telefone, redes silenciosas que mandam nos números e nas mentalidades entorpecidas com a luta de viver e esperar.
A realidade mesma, esta permanece intacta, no aguardo das respostas do tempo, modo incoerente de produzir renovações, refém dos valores individuais que não se unem, civilização de zumbis em que tantos se transformam, bichos a gritar e pular numa festa de milhões, quais hordas bárbaras sem rumo certo de seguir.
Enquanto isso, grupos organizados da geração dos comerciantes da fé planejam tomar o poder através dos métodos modernos de conquistar mercados, em túnicas de cientistas, bancas dos destinos em que se reverte a bacia das almas, nas empresas de lobistas, espécies de máquinas de faturar corações desesperados. Corpos vazios em manobras de guerra invisível de governantes endinheirados e donos quase definitivos da hora e do plantão.
A juventude, que precisa de encaminhamento, corre aos estudos, na busca frenética do funil que apenas poucos atravessam com as faixas de campeões e os demais aplaudem, nos estádios cheios de cena, pão e circo.
Ninguém, contudo, esquece as belas palavras da democracia, liberdade, cidadania, igualdade, soberania, fraternidade, sobretudo aqueles que fazem do cardápio diário a mídia que serve de base à preservação da ecologia e do estado de coisas.
O sensacionalismo reverte em “modus operandi” as mazelas de dor, cheio de moral sem função, a fim de reclamar da pouca segurança de ruas e estradas, calvário de jovens, na sua maioria pobres, pretos e prostitutas, os três ppp da miséria brasileira. Falam qual nada tivesse com isso, como se não fossem também os responsáveis pela embriaguez que atormenta, neste todo único da Natureza.
Vozes que se levantam, logo em seguida, clamam roucas, isoladas na multidão enfurecida, por absoluta inexistência de fôlego. As prisões cheias revelam o drama dessa paixão atualizada de constantes sacrifícios e incompetência dos gestores da sociedade como um todo, um nada que adquire o poder à custa do aliciamento e da alienação, fase que antecede o desengano, fruto da inércia, da demagogia e da inconseqüência.
Este quadro explode nas vistas, em tão poucas palavras, que até revisá-las se torna objeto de segundo plano. Dizer impõe dever aos quantos ainda falam, a convidar para uma reflexão quanto a toda essa estrutura carcomida de homens inúteis e vaidosos, respostas caladas que viram grito pela manutenção da vida, nos grupos sociais aonde nos perdemos, nesta fase da longa história, às vezes a parecer sem nexo.
Sabe-se, entretanto, que haverá esperança na alma dos que acreditam no amor, na verdade e na justiça, que vêem e exercitam no Criador o poder de tudo. Mas que façamos a nossa parte nestes dias cinzentos, e firmemos o pensamento na Luz que iluminará a certeza dos finais felizes.
Emerson Monteiro
Esta foto é do Biquine Cavadão, num show da ExpôCrato 2007. Autor: Emerson Monteiro.
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