De algumas idas e vindas a Juazeiro do Norte durante as romarias de setembro e novembro, fiz alguns clipes e fotos. Gostei muito dessa que agora publico. Me lembra um verso de uma das composições que fiz com o G.Urano:
" Em que espelho perdemos os olhos de nossa infantilidade, mãe?"
Então Luis,
ResponderExcluirSugere que desde criança, queremos sempre olhar por cima das portas, muros, proibições... que nos cercam, aprisionam!
Leve esta e outras para o zoom rapaz!
abraço
Salatiel: tem um ferimento no dedo mindinho da criança. Uma ruptura da inteireza dérmica da nossa história. Se um fotógrafo japonês a publicasse, pensaria numa criança oriental. Os olhos são azeitonas pretas (jaboticaba) quase lembrando a falta da prega ocular da raça amarela. A cor da pele não veio da Europa. Aquele olhar por sobre a banda fechada da porta da frente, parece olhar para o mundo entre uma angústia da realidade tensa e a curiosidade que revela o que não vemos. Seria aquele o olhar do renascimento de algum índio Cariri que teima em existir?
ResponderExcluirLuiz,
ResponderExcluirNaquele dia, depois da visita ao Fundão, quando passávamos as fotos e os filmes da máquina para o teu pc, vi esta foto como wall-papper. Fiquei extasiado e, agora, ao revê-la, continuo neste estado.
Urra, Geraldo Urano!
ResponderExcluirNos espelhos humanos!
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