Madrugada escura sem cheiro de flor...
Pesada e só!
De novo, o amor faltou
Aflição no ar...
comum, alastrante...
promessa sem esperança,
e o coração preso em algum vagar
Medo da soltura,
e de no vazio nunca mais amar!
Pesada dos anos,ainda caminho
Me arrasto no tempo sem saber sonhar!
E o amor perdido onde dormirá?
Mudo a cor da parede que me enclausura?
pinto de amarelo ou da cor da lua...
infiltro meu olhar em um novo achar!
Espera vazia, surta...
espera serena, cura...
Uma velha dor que não quer passar!
À mercê do sentimento,
sempre volto,quando me procuram...
linha,casa,botão,gaveta de armário...
sempre espaçam pra você ficar!
Nunca prendo no abraço
nunca acordo pra sonhar
Fico à toa
numa espera tonta
de janela aberta pro amor chegar!
Ele passa...não chega!
Ele vôa...não pousa!
É uma borboleta de asa prateada
flor em flor...não pára de brincar!
E neste sumidouro onde te encontro
afundamos todos dentro de algum plano
que Deus permitiu
para nos juntar!
Que poema lindo...
ResponderExcluir"Uma flor prateada..."
Um abraço, Socorro.
Maria do Socorro
ResponderExcluirVou destacar uns versos seus que se completam:
"Mudo a cor da parede que me enclausura?
pinto de amarelo ou da cor da lua..."
Rima perfeita!
O amor é poesia,
ResponderExcluiros versos são pedaços,
da unidade desfeita.
O amor é madrugada insone,
quando os barulhos deixam,
que o espectro da unidade,
trema feito a aurora boreal.
O amor é unidade rota,
quando a permanência,
é necessidade aos pedaços,
que lançam adiante,
a fusão de chave e fechadura.
A vontade de amar
ResponderExcluirbusca a unidade
do eu fragmentado
Uma estrada curta
em cada breve vida
De tão intensa,
paixão resolvida,
comprende amor
Acontece da noite pro dia...
numa aurora-madrugada,
num verso achado...
Nada em pedaços...
Inteireza contida,
ora revelada!
Chave e fechadura...?
Só falta arrumar a casa!
Corpos de papel,barraco de versos
Se chover ,vai molhar letrinhas
E a permanente vontade de secá-las
decantando o amor inverso
em versos cristalinos!
A vontade de amar
ResponderExcluirbusca a unidade
do eu fragmentado...
Uma estrada curta
em cada breve vida...
de tão intensa
A paixão resolvida,
amor compreensão,
acontece da noite pro dia
numa aurora, madrugada
num verso achado...
Nada em pedaços...
inteireza contida
ora revelada!
Chave e fechadura...
só falta arrumar a casa!
Corpos de papel...
barraco de versos
se chover ,
vai molhar letrinhas
E a permanente vontade
de secá-las,
em versos de um amor
decantado!