Sempre quando chove
lembro--me da minha seara:
vale encravado entre serras.
Penso nos oitis e nas castanholas
esperando um chute meu gol de placa.
Formigas e borboletas despertas.
As primeiras carregando gotículas de sonhos.
Pelas asas das meninas amarelas,
todo o peso das quimeras.
Sempre quando chove no litoral
lembro-me do meu chão batido do quintal da minha infância.
Os meus deuses vivem lá,
comigo apenas as boas lembranças.
Sempre quando chove penso em minlho verde,
feijão com piqui
e uma dose.
Domingos rapaz, venha passar: segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e só retorne no domingo que vem!
ResponderExcluirAbração poeta!
Meu bom camarada,
ResponderExcluiro tempo aproxima-se.
Um abraço.