quarta-feira, 5 de dezembro de 2007



Fim de amor...
Parece música de bar, no final de tarde...
Sentimentos dissolvidos como algodão doce...
Sempre será como sempre...
Dor de amor a gente cura,
quando o tempo cura a gente!
II
O amor empresta inocência ao coração,
e torna a busca contínua!
III
Ao entardecer, vislumbrando o céu,misturo tintas...Tudo violáceo!
IV
Peço licença ao teu sonho
e entro em tuas ondas
Como flor,no bico do beija-flor!
V
Onde estás,menino do anel de prata?
Teu silenciar me maltrata
como fruta esbagaçada,
da mangueira, na calçada!
VI
Estrelas migram
céu escurece
luz eremita
acende caminho
Amores impossíveis
encontros no infinito!
VII
Se eu pudesse te pinçar nesta manhã
roubar-te do trânsito...
Levaria-te ao pico mais alto da minha paz!
VIII
Acorda meu sol
mostra minha face invisível
presa no prazer do dia
Já não procuro sarnas...
Coçam-me as lembranças,
numa trajetória finita...
Nós se desatam,
quando o tempo passa
e a gente fica!
IX
Banho de cheiro
tarde lavanda
ritual boticário
espanta nosso engano!

3 comentários:

  1. "Banho de cheiro
    tarde lavanda..."
    A alma percebe bem o corpo.

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  2. fim de amor,
    é dor sem fim,
    é um fio de ardor,
    cheiro de jasmim.

    uma lua minguante,
    desespero de amante,
    esquinas de rua,
    paisagem nua.

    na lua nova,
    nada há que ilumine,

    vou parar por aqui Socorro, cai um temporal com raios para todos os lados

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  3. Quando a tempestade passar, e a bonança chegar, quero o fim de um verso...Agora preciso lavar as mãos...está preguenta do sorvete derramado!

    Um cheiro!

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