O pior papel no ambiente social é o de quem chega após alguma ausência. Chega pensando que tudo fico como dantes e encontra vazios que não sabe explicar. Então começa a pedir notícias. Os demais riem dada a ignorância que raramente se tolera no interior de grupos. Como é da natureza dos grupos, você tem que estar por dentro senão é alvo de gozação. Pois não é que continuo assim.
Onde se encontra o Armando Rafael? Tem um bocado de tempo que chego nesta praça e ele não se encontra. Um colega gozador disse que teria ido morar em Portugal, mas não acredito nesta história. Alguém tentou explicar-me sua ausência, mas isso não tem termo. Ninguém esconde uma pessoa como o Armando. Ele é inconfundível e a roda de conversa com a presença dele é mais animada.
Alguém poderia me falar algo sobre o Lupeu? Tem quase um mês que ele não agita a nossa mesmice pequeno burguesa. Mesmo assim ficamos naquela de que ele é mesmo assim: de repente vem aquele redemoinho, sentado na sela do cavalo do cão, tirando ferrugem dos dentes e teia de aranha no....
O Salatiel está na natureza dele. De vez em quando passa na boleia de um automóvel, promete uma paradinha, nem encosta no meio fio da praça, diz algumas coisa e desaparece. Logo agora que o debate político toma fôlego, que as teses da preservação ambiental e do desenvolvimento sustentável poderiam segurar um bom debate? Aí o pessoal fala numa aliança oposicionista para derrotar a situação, o pau come deste lado e o Salatiel?
O nosso Carlos Rafael é uma voz presente. Irrequieto, lembrando, levantando, chamando gente para a roda. De qualquer modo achei o tom dele, neste abril chuvoso, um tanto introspecto. Não tem abordado temas fora da sua especialidade: a cultura. Ele que tanto esforço tem feito sobre a questão da bacias hidrográficas do Cariri, pouco tem agitado sobre o assunto e neste ano eleitoral.
Como falei dos ausentes, gostei demais dos presentes: a Socorro, o Barroso, o Vinícius Leonel, o Emerson Monteiro e o pessoal que não conhecia como é o caso do Micaelson e do Joilson. O Zé Flávio tem andando ausente nesta última semana, mas nos põe em contato com o Ronaldo Brito, agita um texto aqui, busca outro lá. O Pachelly anda um pouco no elemento dele, numa leveza silenciosa, mas é sempre bom quando diz alguma coisa e apenas nos mostra uma imagem que diz tudo.
Bem é assim mesmo a natureza dos grupos. Os membros têm falta de si mesmo. Não se trata de questão puramente antropológica, é que mais do que nunca é preciso falar. É preciso dizer. É preciso exorcizar os espinhos de pensamentos indizíveis. Revolver crenças escondidas, abrir caixas de marfim intocáveis. Na praça poderemos ser diferente sendo nós mesmos. Mas de qualquer forma a única coisa que leva à morte do ser, à irracionalidade totalitária é não se expor à luz do pleno do sol.
Onde se encontra o Armando Rafael? Tem um bocado de tempo que chego nesta praça e ele não se encontra. Um colega gozador disse que teria ido morar em Portugal, mas não acredito nesta história. Alguém tentou explicar-me sua ausência, mas isso não tem termo. Ninguém esconde uma pessoa como o Armando. Ele é inconfundível e a roda de conversa com a presença dele é mais animada.
Alguém poderia me falar algo sobre o Lupeu? Tem quase um mês que ele não agita a nossa mesmice pequeno burguesa. Mesmo assim ficamos naquela de que ele é mesmo assim: de repente vem aquele redemoinho, sentado na sela do cavalo do cão, tirando ferrugem dos dentes e teia de aranha no....
O Salatiel está na natureza dele. De vez em quando passa na boleia de um automóvel, promete uma paradinha, nem encosta no meio fio da praça, diz algumas coisa e desaparece. Logo agora que o debate político toma fôlego, que as teses da preservação ambiental e do desenvolvimento sustentável poderiam segurar um bom debate? Aí o pessoal fala numa aliança oposicionista para derrotar a situação, o pau come deste lado e o Salatiel?
O nosso Carlos Rafael é uma voz presente. Irrequieto, lembrando, levantando, chamando gente para a roda. De qualquer modo achei o tom dele, neste abril chuvoso, um tanto introspecto. Não tem abordado temas fora da sua especialidade: a cultura. Ele que tanto esforço tem feito sobre a questão da bacias hidrográficas do Cariri, pouco tem agitado sobre o assunto e neste ano eleitoral.
Como falei dos ausentes, gostei demais dos presentes: a Socorro, o Barroso, o Vinícius Leonel, o Emerson Monteiro e o pessoal que não conhecia como é o caso do Micaelson e do Joilson. O Zé Flávio tem andando ausente nesta última semana, mas nos põe em contato com o Ronaldo Brito, agita um texto aqui, busca outro lá. O Pachelly anda um pouco no elemento dele, numa leveza silenciosa, mas é sempre bom quando diz alguma coisa e apenas nos mostra uma imagem que diz tudo.
Bem é assim mesmo a natureza dos grupos. Os membros têm falta de si mesmo. Não se trata de questão puramente antropológica, é que mais do que nunca é preciso falar. É preciso dizer. É preciso exorcizar os espinhos de pensamentos indizíveis. Revolver crenças escondidas, abrir caixas de marfim intocáveis. Na praça poderemos ser diferente sendo nós mesmos. Mas de qualquer forma a única coisa que leva à morte do ser, à irracionalidade totalitária é não se expor à luz do pleno do sol.
Meu caro José do Vale,
ResponderExcluirNão encontrei seu novo e-mail.Por isso sou obrigado a utilizar este veiculo para tratar alguns assuntos com o amigo:
1º) No último dia 11 fiz um comentário sobre uma postagem sua no www.historiaceará.blogspot.com/
Confira.
2º - O nosso amigo comum Joaquim Pinheiro enganou-se quanto a companhia aérea que foi extinta no governo Castello Branco. Não foi a Real e sim a Panair do Brasil, fato que causou imensa repercussão no Brasil e no exterior;
3º - Fui sondado pelo Tarso Araújo/Glauco Vieira para desenvolvernos um novo blog que teria entre outras finalidades:
– Não ter mediador que censurasse qualquer comentário;
– Não apoiar criticas a qualquer credo religioso;
–Estar aberto - sem censura - a qualquer ideologia, abrigando colabores comunistas, fascistas, esquerdistas, direitistas, monarquistas, anarquistas, para citar apenas esses;
Quando for concretizado o blog comunicar-lhe-ei o endereço eletrônico.
Grande abraço,
Armando
Ah, ia esquecendo diga ao seu colega gozador que não fui morar em Portugal. Como poderia um morubixaba cariri se adaptar num país de Primeiro Mundo (que já foi alvo de tanta gozação por nós brasileiros) e hoje nos barra no aeroporto e devolvendo-nos ao paraíso deste governo petista?
ResponderExcluirCaro Zé do Vale:
ResponderExcluirVeja o blog na fase de experiência:
www.caririag.blogspot.com/
Envie seu e-mail para que você seja credenciado.
Armando: hoje mesmo, através do endereço que tenho enviarei um e-mail para que tenhas o meu endereço correto, De qualquer modo tenho enviado e-mails para um grupo de pessoas do qual você faz parte e nele já tem o novo endereço. Li o seu comentário no blog e agora estes. Não é que não tenha compreendido e respeitado a tua posição em relação e estes blogs (cariricult e blog do crato) é que você faz falta neste ambiente ainda concentrado. De qualquer modo não devemos nos dispersar em blogs individuais ou em subgrupos, é sempre importante que tenhamos um local mais público para os grandes debates que a nossa geração deve aos jovens e aos demais desta linda região brasileira. Mais precisamente nada contra aos blogs individuais ou subgrupos, é tanto que escreve para o memória a convite de vocês, mas tenho em conta que é preciso não abandonar os grandes espaços públicos já conquistados pelo esforço de pessoas mais diferentes entre si. No meu entender o futuro poderá ser muito melhor e, assim compreendendo, é preciso que mais ensaios sobre a realidade sejam realizados, escritos e debatidos.
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