A partir da decisão de me filiar a um partido, no caso o Partido Verde, deixei para trás a militância apenas entusiasmada de cidadão comum e, inexoravelmente, me obriguei a intervir nos processos que determinam a construção de uma coligação política que indique e eleja um nome que estará no comando de nossa cidade nos quatro anos que seguem o 2009, inclusive.
Fui questionado por muitos e recebi conselhos a respeito de onde estava “me metendo”: um ambiente sem escrúpulo e pouco ético! Eu, entretanto, sabia que encontraria um cenário político com muito desgaste, mas, também, como sempre o fiz, acredito na impermanência das coisas e que elas não são imutáveis, mas em estado de transitoriedade a espera de uma interferência positiva que as levem para o lado do bem. Pode ser um pensamento romântico de um artista, mas verdadeiro.
Assim, com mais entusiasmo, responsabilidade e ética tenho agido nestes últimos meses nas interlocuções com pessoas, grupos, associações e partidos no sentido de que, ao final, tenhamos um nome que represente a vontade de nossa comunidade que na sua história recente tem experimentado um modelo de gestão personalista de maus políticos - que substituem seus currículos por folhas corridas-, o que nos levou a nenhum lugar.
Hoje, como bem determinam os princípios do Partido Verde, queremos também “varrer e exterminar a parte podre da política de nossa cidade” e, mais, sem chance de reciclá-la!
É verdade, também, que sinto uma falta enorme de todas as pessoas de bem que conheço e que poderiam de sobremaneira enriquecer todos os nossos debates e contribuir efetivamente para que de uma vez por todas a nossa cidade retome o rumo que os bons ventos estão soprando para a vida do nosso país.
Fraternalmente,
Luiz Carlos Salatiel
Salatiel,
ResponderExcluirDesde cedo aprendi que a política é arte da negociação. Acrescento agora que essa negociação deve visar o bem comum, os ideais mais caros da realização plena dos homens e o inexorável avanço nas relações sociais. Acredito, por que lhe conheço há quase três décadas, que o que lhe motiva nesta empreitada (que está lhe parecendo inglória, no momento, fruto da incompreensão e das rasteiras táticas politiqueiras) é justamente a busca desses objetivos, que se inserem naquilo que deve ser chamado de Política com P maiúsculo.
Conte comigo, pelo menos no que posso contirbuir para lhe eleger parlamentar desta cidade tão amada e tão sofrida.
Carlos Rafael
Nós não deixaremos de ser poetas, nunca! e escrevemos um verso a cada dia que vivemos. Atravessamos Infernos, Purgatórios e Paraisos e nem sempre temos um Virgílio para nos guiar.
ResponderExcluirUm grande abraço seu Rafa!