sexta-feira, 23 de maio de 2008

Espera

Minha desolação é silenciosa.
Não há divindade
contra qual apedreje.
As leves sílabas levam ao poço.
É lá no fundo ao redor de peixes caolhos
que revigoro meus pulmões e respiro.
Minha própria alma já tomou seu rumo.
Vá em paz, na boa, em seguida vou eu.

3 comentários:

  1. Gostei hein! Grande Domingos, abração rapaz!

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  2. Onde estavas hombre?....
    Fiz um poema que fala em você.
    mire http://marcosleonel.blogspot.com/
    valeu poeta

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  3. Domingos,
    Quando habitarás de novo entre nós?

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