Em que tempo o riso brinca em teu rosto,
Em que tempo ele escorre feito o sangue no punhal,
Escorre por tua alma feito gozo,
Escorre como estrelas cadentes numa noite infernal
Tempo sem brida em meio a meia dúzia de tufões
Tempo de carreiras nessas sertanias
Entre esses carcarás de cantos medonhos
Tempo de passos sobre as flores das pradarias
Tempo eterno de eternas mudanças,
Tempo de danças que se entrançam em mim
Tempo de guerra, de paz e esperança
Esperanças em tiros feitos de festin.
"tempo tempo..mano velho,falta um tanto ainda eu sei;pra vc correr macio"
ResponderExcluirBela poesia, Antonio Sávio.
ResponderExcluirO tempo é uma eterna e passageira musa poética.
Obrigado Carlos. Sou leitor assíduo do seu blog. Parabéns pelas belas obras que tem escrito.
ResponderExcluir