No centro a matéria,
ainda coloidal,
a fonte alimentar.
Ao redor, emplumada,
a matéria é
dela mesma.
Enquanto a abelha,
extrai o néctar
no limite oportuno,
lá na periferia,
a flor é semente,
um quantum de outra flor.
Já sei,
pensarás nas oportunidades,
do que sobra para a flor.
Assim como,
da produtividade da abelha,
aproveitando o colóide,
antes que se emplume.
Nem um e nem outro.
Apenas falo de abelhas
e flores.
Não se trata da expansão,
de um capitalismo fabril,
envolvendo as ciências,
no consumo até a periferia,
antes que ela se emplume.
Enquanto reprodução da flor,
o mel que sustenta a colméia,
o círculo é suficiente,
para que a flor se torne espaço,
e a abelha uma célula de tempo.
Inspirado, poeta!
ResponderExcluirGeléia real pura
Enquanto dura a inspiração
De escrever para ser lida
Em tempos de dura lida
Sem comentários ! Cem favos por esse poema !
ResponderExcluirMuito legal ver este outro do Zé, que não nada ao outro de cronista!
ResponderExcluirAbraço grande ao grande.
Seria falsa modéstia dizer que não dormirei, hoje, incensado. Porém o supremo do dia é ter recebido pólens das flores mais sutis do Cariri.
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