domingo, 31 de agosto de 2008

A DISCIPLINA QUE TRANSFORMA E LIBERTA: MENTALIZAÇÃO, REFLEXÃO E ORAÇÃO

Em 1988 passei por uma experiência mística-espiritual que me marcou profundamente. Ao longo desses 20 anos tentei dar uma explicação e encontrar uma resposta racional para um fenômeno que eu havia vivenciado: o poder da imaginação da luz violeta. A pergunta que me fiz nesses longos vinte anos era: como a mentalização contínua de uma chama violeta havia provocado uma mudança radical e ontológica no caráter do meu ser? “Isso é coisa para místico e não para um cientista”– era a minha crítica e perplexidade! Como uma mente racional de engenheiro como a minha havia se libertado de repente das lógicas e dos paradigmas do mundo moderno para entrar e perceber um universo jamais imaginado e vivenciado por uma mente racional? Hoje, após assistir um vídeo emprestado por uma amiga retornei a fazer um exercício que havia quase abandonado desde 1988. Isto porque uma pessoa entrevistada, que aparece no vídeo, afirmou algo que encontrou ressonância em mim e me fez voltar no tempo. Hoje, comecei a especular baseado nos conhecimentos acumulados da física quântica que muito provavelmente o sistema sutil que antecede ao sistema físico é um sistema que se “alimenta” de vibrações sutis tais como pensamentos, imaginações, mentalizações, emoções, repetições de sons etc. Isso implica dizer que o cérebro e o restante do corpo são parte de um sistema complexo no processo de transformação de energias sutis (altíssima freqüência) em energias de baixa freqüência. Em outras palavras, tudo o que percebemos no mundo objetivo são matéria-prima no processo de transformação e circulação de energias em planos e dimensões do multiverso humano. Isso implica dizer que uma “simples” (mas contínua) mentalização de uma luz violeta, ou outra qualquer, desencadeia um fluxo de energia que percorre as diversas dimensões da natureza humana podendo trazer bem-estar, paz e cura para quem se disciplina em manter o exercício por longo “tempo” (as orações das rezadeiras e as meditações dos iogues também!). Por isso, Albert Einstein chegou afirmar: “A imaginação é mais importante do que o conhecimento”. E ele disse ainda : “estudem a fé”.
A realidade que vemos e participamos é análoga à percepção do som ou da imagem que saem de uma TV, mas a energia que está por detrás do som e da imagem não é percebida e sentida por nós. Percebemos os efeitos, mas não a causa. A causa está no plano sutil e invisível que “alimenta” o mundo concreto do corpo e da psique. E por que não conseguimos compreender esse universo sutil? Por que queremos através da razão “ver” um fenômeno que a antecede – isso é impossível! É como se quiséssemos “ver” a natureza do som ou “escutar” a natureza da imagem: para cada plano da realidade humana exige-se uma percepção específica. A mentalização ou meditação em verdade é um exercício de focalização ou concentração da energia sutil de tal forma que a intensidade desse exercício produz uma potencialização da energia acumulada, elevando e acelerando o poder de transformação humana. E dependendo do sentido da orientação do fluxo de energia podemos ter dois processos: materialização (condicionamento) e desmaterialização (descondicionamento). Os físicos quânticos já descobriram que a consciência do observador afeta a experiência observada. E por isso estão afirmando: somos criadores de realiadades! A ciência moderna está começando a experimentar e revelar um novo mundo – o nascimento de um novo paradigma revolucionário que mudará nossa concepção do cosmo e do ser!Prof. Bernardo Melgaço da Silva – (88)92019234 – bernardomelgaco@hotmail.com

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