quarta-feira, 24 de setembro de 2008

CLIENTELISMO - Prática Desgraçada da Zona Rural

A Grande Arma Nessas Eleições: O Telefone Celular que FILMA:



No nosso papo sobre política de hoje, falaremos sobre um tema muito comum nas pequenas cidades e interiores, sobretudo na zona Rural, o famigerado CLIENTELISMO.

Entende-se por Clientelismo a prática política de troca de favores, na qual os eleitores são tidos como “clientes”. O político pauta seus projetos e funções de acordo com interesses de indivíduos ou grupos, com os quais cultiva uma relação de proximidade pessoal. Em troca, o político recebe votos. Desta forma, clientelismo diz respeito a trocas individuais de bens privados entre atores desiguais, chamados de patrões e clientes. A origem dessas relações é vinculada à sociedade rural “tradicional”, aos laços entre latifundiários e camponeses, fundados na reciprocidade, confiança e lealdade.

Na cidade do Crato, principalmente na zona rural, essa prática é muito comum, e certos políticos possuem diversas famílias como seus reféns de muitas eleições. É a famosa troca de favores, em que o político durante a sua administração arruma um trator, uma máquina, um servicinho para determinada localidade ou família e em troca, toda aquela família vota naquele político. Também conhecido por apadrinhamento. Também existe o clientelismo devido aos empregos fornecidos em compromissos de campanha. Muitos políticos entopem as prefeituras de pessoas com cargos mixurucos, transformando a mesma em CABIDE DE EMPREGOS, quando o certo seria fazer o enxugamento da folha de pagamento, despedindo todos os vagabundos que ficam pendurados, pesando no orçamento do município e colocando pessoas que realmente fazem alguma coisa pela cidade. Desta e de muitas outras formas, muitos políticos tradicionais do Brasil, conseguiram construir seus CURRAIS, seus redutos de votos, tendo muitos votos na zona rural por conta do clientelismo.

Voltando-se à nossa região, é preciso que nesta eleição, a população mais esclarecida esteja bastante atenta ao fenômeno da compra de votos, e ao clientelismo, e uma das maiores armas é a denúncia fundamentada. Eu aconselho que cada pessoa às vésperas da eleição saia de casa com o se fora um repórter, com seu telefone celular, ou câmera fotográfica e ao presenciar alguma cena de compra de votos, doação de objetos em troca de votos e favores, denuncie aquele candidato às autoridades competentes imediatamente. Assim, estaremos trabalhando para uma eleição limpa, sem compra de votos e sem clientelismo.

Cidadania e Responsabilidade.
Voto não tem preço, tem consequências!

Abraços,

Dihelson Mendonça
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