Gastei todos os meus centavos
para comprar uma alma nova
e tudo que consegui
foi um par de botas.
A única salvação agora
é sapatear sobre a carne seca.
Sou mau por inteiro.
Sequer dou um passo,
estraçalho formigas.
Essas criaturinhas famintas
prendem-se aos meus olhos
e brilham.
Calçou botas de sete léguas , e chegou correndo ?
ResponderExcluirrisos... As lamúrias eram gerais !
Você está cheio de pais !
Abraços , poeta !
Diga aí, poeta! Como sempre cheio de estranhamentos: "gastei todos os meus centavos / para comprar uma alma nova / tudo que consegui foi um par de botas", sem comentários.
ResponderExcluirEstamos organizando uma coletânea, como você já sabe, sei que você já disponibilizou seu poemas, mas nós gostaríamos que você fizesse a própria escolha, cara. Manda para o e-mail de Carlos Rafael, tem no perfil dele no blog tudo-fel. São dez poemas, no seu caso, são dez ironias finíssimas e existenciais, todas empareadas.
Socorro, deixe de tirar onda comigo e Carlos e mande logo os seus, fica aí só desconversando e nada de mandar
abraços irmãos
que poema ducaralho meu irmão!
ResponderExcluirformigas nos olhos?
pareçe música.
Caros poetas,
ResponderExcluirserá uma honra
que vocês próprios, Marcos Vinicius Leonel e Carlos Rafael, com vossa veemência poética, por mim admirada, escolham meus escritos. Sinceramente,
sinto-me louvado. Entrego a vossos olhares os meus olhos míopes.
Socorro, para ti uma orquídea.
Caríssimo Lupeu, música são teus reflexos! Um abraço, irmão.
Topo a parada. Vou escolher cinco e deixo o resto pro Marcos.
ResponderExcluirP.S.: Poema duca, poeta!
Beleza, então. The Lupas, véio, cadê seus dez poemas?
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