Rogério da Silva Tjader (*)
Anos atrás, a revista Time publicou um artigo sob o título “A Magia da Monarquia Continua”, no qual constava textualmente:
“Uma das principais críticas à Monarquia consiste em dizer que ela é demasiadamente dispendiosa. Mas os Presidentes de Repúblicas também gastam e não estão aptos a governar com reis e rainhas que para isso foram educados. E os Presidentes nem sempre são tão honestos como eles, desde os europeus até os asiáticos.”
Por ocasião da independência da Noruega, quando o Parlamento votava a forma de governo a ser adotada, a Monarquia foi escolhida por 100 votos contra 4 a favor do regime republicano. Nansen – o Presidente do Parlamento – justificou o resultado dizendo:
“Optamos pela Monarquia por 3 razões básicas: é muito mais barata, concede mais liberdade, além de ter mais autoridade para defender os interesses nacionais”.
(*) Rogério da Silva Tjader é professor de História, titular em várias Faculdades, no Estado do Rio de Janeiro.
José Maria Pemán, falando sobre eleições de Presidentes de República assim se expressou:
ResponderExcluir"Em princípio, não há processo de designação mais contrário à própria essência da magistratura suprema do que o eleitoral: deve ser uma magistratura para todos - e é eleita por um partido; deve ser um poder imparcial e sereníssimo - e nasce das paixões das lutas;deve ser um símbolo unanimemente respeitado - e expõem-no, durante o período que precede a sua ascensão, que é o do combate eleitoral,a todos os embates da crítica, da discussão, da caricatura e do libelo".