Ação e Arte
Recebi dois números do fanzine “Panflerte” – Demônios e Literatura. De nome sugestivo e iniciativa mais ainda. “Panflerte” é cultura, é diversão e é arte. Essa frase parece batida, mas ela é urgente. Principalmente quando tudo isso está em falta, embora teimem os cafuçús de plantão, que essa falta de cultura é apenas ilusão.
Em tempos de consumismo estelionatário, quase ninguém quer saber de arte, poesia então nem se fala. Mas o que isso importa para quem não teme a morte em velhos catálogos? “Panflerte” está vivo e pede passagem. Que se abram os prostíbulos culturais, principalmente àqueles transformados em redutos, em guetos institucionalizados. Eles querem passar e deixar rastros, vestígios, digitais, impressões e imprecisões, pois só navegar é preciso.
“Panflerte” tem textos críticos, tem charges, tem poesias, sacações e pequenos contos. Todos sob a verve do sangue novo. Isso é muito bom, justamente quando aposentadorias literárias não percebidas, justificam o ocaso. “Panflerte” é formado pelos estudantes universitários, de fato ou de direito, não vem ao caso: Rodolpho Teles; César Weyne, Rodolpho Batista, Nathan Matos, Lucinha Teles e pelo fantasma Le Glitterfinger. O e-mail dos caras é: panflerte@hotmail.com. O fanzine é editado em Fortaleza, o que comprova em partes que nem só de cafuçú vive aquela cidade.
Eles prometeram mandar exemplares para distribuir entre os amigos da arte. Vamos esperar. Por enquanto mande mensagens para o e-mail deles e peça o seu. Creio que logo, logo, o “Panflerte” transforme-se em blog
Recebi dois números do fanzine “Panflerte” – Demônios e Literatura. De nome sugestivo e iniciativa mais ainda. “Panflerte” é cultura, é diversão e é arte. Essa frase parece batida, mas ela é urgente. Principalmente quando tudo isso está em falta, embora teimem os cafuçús de plantão, que essa falta de cultura é apenas ilusão.
Em tempos de consumismo estelionatário, quase ninguém quer saber de arte, poesia então nem se fala. Mas o que isso importa para quem não teme a morte em velhos catálogos? “Panflerte” está vivo e pede passagem. Que se abram os prostíbulos culturais, principalmente àqueles transformados em redutos, em guetos institucionalizados. Eles querem passar e deixar rastros, vestígios, digitais, impressões e imprecisões, pois só navegar é preciso.
“Panflerte” tem textos críticos, tem charges, tem poesias, sacações e pequenos contos. Todos sob a verve do sangue novo. Isso é muito bom, justamente quando aposentadorias literárias não percebidas, justificam o ocaso. “Panflerte” é formado pelos estudantes universitários, de fato ou de direito, não vem ao caso: Rodolpho Teles; César Weyne, Rodolpho Batista, Nathan Matos, Lucinha Teles e pelo fantasma Le Glitterfinger. O e-mail dos caras é: panflerte@hotmail.com. O fanzine é editado em Fortaleza, o que comprova em partes que nem só de cafuçú vive aquela cidade.
Eles prometeram mandar exemplares para distribuir entre os amigos da arte. Vamos esperar. Por enquanto mande mensagens para o e-mail deles e peça o seu. Creio que logo, logo, o “Panflerte” transforme-se em blog
Marcos: sem pieguices e lantejoulas, você deve imaginar o quanto a noite melhorou em perspectiva do amanhecer ao encontrá-lo no pedaço. Mesmo quando uma carga o leva por aclives mais tiranos, será obrigação dos vivos que lembrem de tua ausência. Bom os dois textos da noite.
ResponderExcluirSobre esta matéria em si. Outro dia num diálogo com o Dihelson comentava sobre o lado militante do artista. Ele não se realiza se não tiver vigor para ir ao outro com a construção de sua arte. Mesmo ausente do sucesso, mesmo diante de desinteressada platéia e ou desprezo de críticos. Estes ralos que escoam a vontade do artista não são suficientes para interromper a trajetória, mediada por sua arte, entre as pessoas. A tua notícia sobre este fanzine reflete exatamente esta defesa da arte como arremesso por sobre as barreiras da performance produtiva da arte como mercadoria.
José, a recíproca é verdadeira, seus textos me fazem acreditar em vida inteligente na blogosfera.
ResponderExcluirPois é, cara, a militância artística, para mim é uma obrigação, pois apesar da militância toda, ainda luto por espaços e reconhecimento. Quando estava iniciando havia um certo clima de confraria e camaradagem, mas logo o grupo se desfez e ficamos por nossa própria conta em busca de projeção. Muitas coisas aconteceram e outras não.
Essa é nossa lida e nossa ideologia. Sei que nós fazemos parte disso tudo de acordo com as nossas possibilidades, da mesma forma sei que não é suficiente, uma vez que nós mesmos lutamos contra o ostracismo do mercado e a infâmia dos inertes, mas estamos aqui, no front.
abraços
abraços