Nesta altura da noite faço uma confissão. Sempre que o tempo se abre, venho a este computador e examino o Cariricult. Leio as postagens com atenção. Não comento tudo que gostaria, pois nem sempre o tempo se encontra disponível. Mas ao deixar de fazer tais comentários apenas deixo, o blog não se afetará pela eventual ausência.
Tem dias para tudo. Claro que em alguns o melhor programa não é um computador. Mesmo assim forço um pouco a barra para não deixar que os eventos que desejo acompanhar se movam para tão longe de mim. Assim, estou sempre na atenção e escrevendo. Mas nisso tem um motivo principal.
Tenho muito prazer de entrar em contato com uma geração de pessoas que não foi embora, está na terra e move o seu conteúdo para dimensões em que deixam de ser um todo amorfo e acrítico. Este pessoal que faz cinema, faz música, pinta, fotografa, esculpe, escreve, representa, canta e rumina dar sentido à vida cotidiana. Um pessoal que ganha o dia-a-dia de vários modos, mas tem uma presença na nossa vida cultural tão importante, que todos diremos: aqueles não abdicaram da vida. Deram a ela um senso coletivo e uma dignidade cultural de marca.
Tem dias para tudo. Claro que em alguns o melhor programa não é um computador. Mesmo assim forço um pouco a barra para não deixar que os eventos que desejo acompanhar se movam para tão longe de mim. Assim, estou sempre na atenção e escrevendo. Mas nisso tem um motivo principal.
Tenho muito prazer de entrar em contato com uma geração de pessoas que não foi embora, está na terra e move o seu conteúdo para dimensões em que deixam de ser um todo amorfo e acrítico. Este pessoal que faz cinema, faz música, pinta, fotografa, esculpe, escreve, representa, canta e rumina dar sentido à vida cotidiana. Um pessoal que ganha o dia-a-dia de vários modos, mas tem uma presença na nossa vida cultural tão importante, que todos diremos: aqueles não abdicaram da vida. Deram a ela um senso coletivo e uma dignidade cultural de marca.
Grande Zé do vale,
ResponderExcluirFaço minhas as suas palavras. Nem sempre o computador é a melhor opção, aliás, melhor seria ficar longe dessas geringonças que nos prendem, mas ao mesmo tempo há bons frutos, pois sem eles, não seria possível toda essa integração que estamos presenciando.
Abraços,
DM
zé do vale do cariri
ResponderExcluirlupeu do vale do são francisco
e uma net nos ligando
nos que nos são caros
nos que nos são raros.
na verdade, somos só exilados
mas a veia cariri bate em todos nós.
um grande e afetuoso abraço
Tua sensibilidade e clareza de espírito, meu caro José,
ResponderExcluirme dá gás e me orienta.
Ás vezes o pântano é sombrio demais
e as estrelas cadentes demais
para se curtir sozinho.
Obrigado sempre por teu olhar.
Abraços.
José do Vale e Dihelson,
ResponderExcluirO que falei em meu texto "Sou de Crato" sobre o fenômeno que se passa na alma do Cratense (e quem sabe do caririense. de um modo geral)é algo que está sendo comprovado aqui nos Blogs dos quais tenho orgulho de participar e colaborar de alguma forma. Pessoas que hoje andam 'desgarradas do rebanho'por se encontrarem afastadas da terrinha, devido ao rumo que suas vidas tomaram, continuam ligadas ao Crato e sempre encontram um meio de se sentirem em casa,"antenados" nos eventos e ancorados nas suas histórias de vida. As saudades são sempre o ponto de encontro e essa confluência de interesses nos faz buscar emendar, na história do outro, o nosso próprio retalho.
Agradeço aos dois (assim como a muitos que daqui fazem parte))por me proporcionarem as alegrias que venho sentindo ultimamente ao lê-os e por estarem "afogueando" minhas vontades de escrever.
Essa integração é, sem dúvida, mérito de um maestro que permitiu que este espaço trouxesse a quem antes apenas sonhava, a chance de voltar ao convívio de todos (ou quase todos) os que fizeram parte de uma história inapagável e inesquecível.
Abraço,
Claude
Caramba, mademoisele Claude, que comentário lindo!...unificador, ao mesmo tempo generoso com os de fora, falando abrindo os braços, límpido, sinto-me soltando amarras, sei lá...
ResponderExcluirNão bastasse o texto do José do Vale.
Partilho de profundo orgulho como centelha dessa integração criadora. Isto é realmente um universo paralelo. E é maravilhoso.
(Sim, por onde anda o Salatiel? Está bem?)
Assino onde?
ResponderExcluirJosé, você é4 um Vale inteirto
Marta,
ResponderExcluirQuando aqui falo, liberto minha alma cratense e sou só sentimentos.
Abraço,
Claude
Leonel , passe a caneta pra mim... Assino em baixo de ti.
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