quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Fluido orgânico

Triste sêmen de sete dias
Espalhado pela cerâmica branca.

Maldosa água sanitária
Pronta pra varrer do mapa
Os filhos sem mãe.

4 comentários:

  1. kkkkkkkkkk
    isso é muito massa, cara.
    Os valores, as resignações, a desconstrução da construção, a farsa canônica da família, a ironia de pertencer, estão todos aí, basta procurar.

    Isso é poesia, em seu estado letal, o que mais me fascina numa poesia é a sua capacidade de significar. O que mais aprecio em um poeta, é ele dizer sem dizer, é ele afirmar negando, é ele provocar o espanto, a confusão momentânea dos sentidos.

    Poeta, ler você é bom demais.

    abraços

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  2. Fabulous! o comentário saiu melhor do que a poesia...
    Essa sua poesia que tira de tempo me fascina também, Barro-só, você é impagável! Ativa os micróbios não descobertos nos meus neurônios.
    Nem precisava dizer nada, Marcos deu uma geral mais do que suficiente...
    Parabéns, caras.

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  3. Difícil acrescentar algo a estes dois comentários. A não ser o óbvio e redundante: mas que copioso onanismo.

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  4. Se o poeta não for um fingidor que finge a dor que deveras sente...

    Alguma loira macia acuda esse rapaz, quer por piedade ou telento! Aonde está aquela poetisa do caririCult que escreveu há pouco um tratado sobre o símbolo fálico ? Parece que temos poetas demais e sexo de menos...unamos os casais...

    Amem, Amém, poetas!


    Abraços.

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