Já era dezembro de 1994. Também, um domingo. Rodoviária de Teresina, Piauí. Regressava depois de acompanhar o nascimento de Talita. Tinha passado o dia bebendo, em comemoração ao fato, com os tios dela. Como de praxe, o calor era enorme. Senti sede e fui até uma lojinha comprar água. Lá também vendia revista. Avistei uma revista diferente, a Beat Generation, que custava a "vultosa" quantia de R$ 4 e ainda oferecia um brinde: uma fita K7, gravada com as "últimas novidades" da música internacional. Comprei a revista, interessado principalmente na fita. Tão logo o ônibus partiu, eu pus a fita no walkman e pirei com Tones Of Homes, música suingada a la anos 60 de autoria de uma banda até então desconhecida por mim: Blind Melon!
Passei uns doze anos curtindo a música e procurando um disco da banda. Por tudo que era canto e por onde mais andava, inclusive em capitais desenvolvidas, como Fortaleza, Recife e Brasília. Encomendei o produto a Amilton Silva, grande amigo e proprietário de um loja de disco aqui no Crato, que finalmente me conseguiu uma antologia do grupo.
Passei uns doze anos curtindo a música e procurando um disco da banda. Por tudo que era canto e por onde mais andava, inclusive em capitais desenvolvidas, como Fortaleza, Recife e Brasília. Encomendei o produto a Amilton Silva, grande amigo e proprietário de um loja de disco aqui no Crato, que finalmente me conseguiu uma antologia do grupo.
E a primeira faixa do disco, como não poderia deixar de ser, é Tones of Home, seguida de tantas outras canções que são verdadeiras porradas nas "oiças" e na mente.
Não dá pra ficar quieto com esses caras do Blind Melon, azucrinando e desanuviando tudo!
Não dá pra ficar quieto com esses caras do Blind Melon, azucrinando e desanuviando tudo!
Grande Rafa, sempre antenado, o Blind Melon é uma das grandes bandas dos anos 90, meio hippie e meio soul. Pena o Shannon Hoon ter morrido tão precocemente, justamente quando a banda estava em plena verve criativa. Eu acho Tones of Home um dos hinos da década de 90, que traduz bem aqueles anos incertos, de intensa crise existencial.
ResponderExcluirabraços
Falou quem entende do troço.
ResponderExcluirValeu, Marcos!