Morre o viciado
no sujo e prolongado convívio
com o desejo.
E há tantos moribundos
com pulseiras de ouro
morando em palácios.
Enlouquece o viciado
por incontrolável mendicância.
E há tantos mendigos
com anéis de ouro
morando em palácios.
Quando minhas vísceras esfriam
e um tremor me desperta
confio na valentia do meu sangue
e na fé dos meus versos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário