A música é uma das minhas grandes paixões. Música como passatempo. Música como informação. Música como terapia. Música como diversão. Música como música. De todas as formas e por todos os meios. De todos os ritmos, gêneros, estilos e culturas. Country music e música urbana. Acústica e elétrica. Ao vivo e gravada. Instrumental e cantada. Popular e clássica.
Escuto música de forma ininterrupta desde os tempos de menino, ainda quando o aparelho que a reproduzia era chamado de radiola, e de onde ela se fazia ouvir como mágica, captada por uma agulha magnética que “arranhava” suavemente os sulcos de um disco de vinil, chamado, com muito garbo, de Long Playing, ou LP.
Foi, pois, numa radiola enorme que ouvi pela primeira vez, por exemplo, os Beatles “tocarem”. Depois, num aparelho mais moderno, com som estéreo, da Philips, escutei um grande e variado repertório, que incluia desde Tim Maia a Luís Melodia, passando por Stevie Wonder e Creedence Clearwater Revival.
Minha primeira “discoteca básica” foi, é claro, formada por preciosos bolachões de vinil, com destaque para Nobody’s Full, do Slade; Mind Games, de John Lennon e Plastic Ono Band, e Wish You Were Here, do Pink Floyd.
O primeiro disco que comprei, novinho, numa loja, foi o Led Zeppelin IV, com a antológica Stairway To Heaven.
Antes, ouvia meus discos preferidos tanto tomando-os emprestados de amigos mais abastados ou fazendo algum tipo de rolo.
E os escutava de forma ritualística, tomado que por um transe, cantando junto e só parando para ouvir o outro lado do disco.
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