O dioptro
Nos confins do destino
Onde os pórticos esfarelam
E os arrimos atrofiam
Conseguem encontrar lá
Mapas desidratados e
Cajados evolvidos de válvulas
Mais pesada que o ar
É preciso então evaporar
Da alma desejos e dejetos
Desenvolveu a sublime arte
De extrair as sombras que
Torturam a luz dos candeeiros
a arte de extrair as sombras...
ResponderExcluireponina é a bruxa
que comanda a noite
mãe dos poetas e
lunáticos em geral.
aí vem o vento
e balança as chamas do candeeiro
e os dedos do lobo
que descreve, nos confins do destino
o mapa desidratado da poesia.
muito bom man.
Esses versos encaixados
ResponderExcluirque saltam os olhos para a imensidão...
Suntuoso poema,
meu camarada.
Abraços.
Valeu The Lupas, não existe nada melhor do que um comentário em versos
ResponderExcluirgrandes.
abraços
Grande Domingos, em noite inspirada, heim velho!?
ResponderExcluirLíngua solta, além dos trapos. Hoje a coisa tá boa demais.
abraços, poeta