terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Vigário do Opus Dei vem ao Cariri


O Vigário da Delegação da Prelazia do Opus Dei no Rio de Janeiro, Monsenhor Pedro Barreto Celestino, estará no Cariri neste final de semana. Ele vem participar das comemorações do centenário de nascimento de seu pai, o empresário Antônio Corrêa Celestino. No próximo domingo, dia 7, Monsenhor Pedro celebrará, na Igreja-Matriz de Santo Antônio, em Barbalha, missa gratulatória em sufrágio da alma do seu genitor. À noite, no Memorial Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, haverá a solenidade de lançamento do livro “Antônio Corrêa Celestino”, coletânea de depoimentos sobre a vida do empresário caririense.
Quem é
Monsenhor Pedro Barreto Celestino – o primeiro brasileiro a ser ordenado padre no Opus Dei – nasceu em Juazeiro do Norte, filho de Antônio Corrêa Celestino e Luscélia Barreto Celestino. É Doutor em Ciências da Educação e em Direito Canônico pela Universidade de Navarra, Espanha. Ordenado em 1971 trabalhou na Pastoral Universitária, em São Paulo, até 1990, quando foi transferido para o Rio de Janeiro.
É autor do livro “Os Anjos”, já em terceira edição, que foca esses seres espirituais, patrimônio teológico-cultural da Igreja Católica.

Um comentário:

  1. Abaixo, um pequeno texto do livro OS ANJOS, de Mons. Pedro Barreto Celestino:

    Os degraus da Criação

    Basta um simples olhar sobre o mundo para compreendermos por que é razoável que os anjos existam. Há no universo uma gradação de seres que vai dos elementos mais simples ao mais complexo, que é o próprio homem. Há coisas criadas que se assemelham a Deus unicamente por existirem, como as pedras; outras, por viverem, como as plantas e os animais; outras, enfim, por estarem dotadas de razão, como o homem. Mas depois, até chegar a Deus, não haverá mais nada?
    Quando nos apercebemos da infinita distância que existe entre o homem e Deus, muito maior do que entre uma planta e um animal, ou entre um animal e o homem, perguntamo-nos por que haveria um vazio tão grande entre o homem e Deus. E surge a convicção de que deve haver seres intermédios, que reflitam a perfeição de Deus muito melhor do que nós os homens.
    Basta abandonarmos por um momento o nosso orgulho para admitir que não somos tão perfeitos que seja impensável uma perfeição natural superior à nossa, sobretudo quando nos acordam muito cedo ou apanhamos um mero resfriado... O espírito humano, apesar de sua capacidade de pensar, de escolher, de amar, está incompleto sem o corpo, precisa dele para ter sentimentos, para amar com o coração, para conhecer o mundo, e sem ele não pode alcançar a sua perfeição intelectual e moral. Precisamos ver, apalpar, cheirar as coisas para nos certificarmos da sua existência; aprendemos pouco a pouco, penosamente e à custa de muitos erros, que tal e tal coisa deve ser querida, e tal outra evitada; e pagamos ao nosso corpo o tributo do cansaço e da fome, da doença e da morte. Que diferença abismal com o puro Espírito divino, que goza de uma absoluta perfeição!
    Tudo nos inclina, pois, a crer na existência de espíritos puros, dotados de inteligência e vontade, que reflitam a essência e a atividade de Deus de maneira mais perfeita que o homem. Sem esses espíritos puros, seres criados acima dos homens e abaixo de Deus, a história da Criação dar-nos-ia a impressão de ter sido interrompida a meio de um capítulo.

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