Não se aproxime,
meus olhos queimam.
Até Sátiro se afugenta floresta adentro
com medo do meu febril silêncio -
levando nos braços suas donzelas enfeitiçadas.
Sóbrio, com alma de cavalo -
tenho muita febre
e um ferro de engomar
debaixo da minha bermuda
de branco e gasto linho.
Domingos, isso me lembra aqueles. os bons. os da tradição plena da poesia sem recalques e sem firulas. te vejo por aqui. leio suas ondas. sempre.
ResponderExcluirPoeta-camarada,
ResponderExcluirCom sua poesia cotidiana, feito o pão nosso de cada dia, o Cariri nunca deixará de ser cult nem os cultos caririenses ficarão privados do bom vinho que instaura a loucura sã.
Salute, poeteiro!