segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

3 notas lidas num domingo monótono - por Armando Rafael




Outro dia, A. Morais escreveu: chegará um dia que os habitantes dos grotões da miséria e do atraso clamarão: "queremos emprego e não esmola". Foi isto que me veio à mente ao ler, percorrendo aleatoriamente sites da Internet, num domingo enfadonho, as três notas abaixo:

1 – “Foi noticiado há algumas semanas que o ex-presidente Fernando Henrique teria dito ao senador Cristovam Buarque que PT e PSDB disputam quem comanda as “forças do atraso”. Vale a pena nos determos neste tema. PT e PSDB têm hoje o mesmo programa econômico para o país. Mais vírgula, menos vírgula, têm os acordos essenciais entre si. Ambos tentam (com chances) se consolidar como os dois pólos da vida política brasileira, os dois partidos “com vocação de governo”. (Elídio Marques – artigo: “PT, PSDB e o "atraso" in Revista Marxismo Revolucionário Atual)

2 - “Nada pior para um país do que um governo demagógico e populista. Lula cortou r$ 37 bilhões no orçamento 2009. Seriam para investimentos geradores de empregos e renda para milhões de brasileiros. Agora anuncia mais R$ 4 bilhões para o Bolsa-Família que abrigará 1 milhão e 300 mil novas famílias. Só pensando nos votos delas em 2010. É uso do dinheiro público de forma eleitoreira e repugnante”.

(jornalista Jota Alcides, in http://www.juanorte.com.br/jota.html)

3 - “Recentemente o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) comprovou mediante pesquisa de campo que esse efeito serviu de estímulo à preguiça ao verificar que três em cada dez idosos são responsáveis por 90 por cento do rendimento mensal da respectiva família. Ou seja, a aposentadoria se transformou na sua principal fonte de renda. Verifica-se simplesmente que a ausência de políticas que ensinem o homem a pescar e não lhes dê apenas o peixe, isso ocasionou distorções na concessão e aproveitamento desses benefícios previdenciários.
E convenhamos que a efetiva concessão desses benefícios se transformou em muitas ocasiões em moeda eleitoral fazendo surgir cada vez com mais vigor o clientelismo político puro e simples, gerando distorções e desviando a real finalidade desses programas governamentais. Assim, isso que seria programa de redistribuição de riquezas, não se mostrou eficaz. Essa é a realidade com a qual convivemos nos dias de hoje. Uma coisa que necessita ser corrigida urgentemente”. (jornal “O Mossoroense”, de Mossoró-RN)

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