sábado, 7 de fevereiro de 2009


Não quero saber seu nome. Não quero saber de que lado da cidade você se esconde com tuas culpas pequeninas. Daqui te vigio voyeur. E isso não me traz culpa ou prazer. Você finge que nem sabe; mas olha pros meus cabelos com olhos de tesoura e ri, mastigando seu chiclete de sabor nenhum. Você nem é tão esperta, mas não vou te dar o mapa do campo minado. Rio também com dentes de granito e sinais da intempérie temporal: cáries e nicotina. Como? Não! Eu não te amo como me amo. Como já te disse, você não é tão esperta.

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