terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Ula Ula

Ui! Ui! Ui! Geme a rainha despeludinha de Hilda Hist, tão urgente e tão saborosamente, tão sabiamente lírica, sem ser tísica, sem ser prisca, sem ser tão perdidamente historicamente, sem ser tão tão tão patética em meio à métrica tão pétrea de um coração purificado pela chatice. O bobo da corte vai ser canonizado!? E daí? Que merda eu tenho haver com isso?

Aargh! Uurgh! Geme entre pentelhos um blog tão decente, tão descendente, tão condescendente com aquilo que não prescinde ser culturalmente. Tenho aqui os ossos da ética repousando dementes no fundo de um copo de bodega cheio de aguardente? Ou será apenas um rebotalho de arame farpado colocado como trincheira entre aquilo que queria ter sido e aquilo que poderia ser? Será que são as velas reveladas de um velório sem morte? Em verdade, absolutamente em verdade, eu não sei. Mas que merda eu tenho haver com isso?

Tenho as margens de Hilda Hist, bêbada mente embebida em verdade, suprema, sofrida, sem culpa, apenas experientemente um experimento além da conta da poesia de cartilha, bem além daquela poesia que partilha a garapa de açúcar com a velocidade evolutiva da vulva da tartaruga. Isso eu sei, tenho Hilda Hist eternamente. Ela é o meu biscate. E eu, biscatemente sou dela anonimamente. Só por causa dela mesma, que nunca ouviu meus urros pela madrugada: Hilda! Hilda! Hilda! Esses pentelhos são teus ou são de Ula ilusoriamente?!?!

Ainda bem que existem as margens de Hist para salvar esse blog da inquisição, da perquirição, da pavimentação das sucursais, da preservação do estio estirado em retóricas anódinas, da superação dos superados pela suposição dos supositórios encapsulados a vácuo eterno. Eu me ajoelho Hilda e peço perdão pela minha santa ignorância, pela minha blasfêmia machista, tão descontínua e tão promíscua.

Aproveito também, ó santa escritora desconstrutora das marmotas de salão, e peço a salvação, através de um endereço ofertado em oferenda, sem ofensas, com um endereço nada procrastinado de uma puta verdadeira, com ou sem pentelhos, com ou sem dentes, que seja feia, mas que seja a ladra da cultura desse blog, para que eu e uma multidão de órfãos possamos reaver o que é nosso desde dantes e como alucinados possamos gozar feito dementes.

6 comentários:

  1. Porra! Basta dar a deixa que o cara entende tudo! !Eu não gostei! Eu Gozei!!!!!!!!
    Ainda bem que você existe e outros tantos para equilibrar o mundo.

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  2. Leonel após meus cinquenta dias de ausência no blog. Um prazer revê-lo numa faixa entre aquilo que pode nos atingir, alguém ao lado e a todos igualmente, inclusive ele mesmo. Leonel é um crítico literário muito especial, pois não se põe fora, um teórico raivoso do achado artístico, mas um artista que "critica" o texto construindo um outro quase igual. Uma espécie de crítica em que o verbo é quase a própria obra. É quase Hilda refazendo o próprio texto. Antes que outras conversas surjam, apela para o primeiro passante.

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  3. M.V.L. um nome de bomba, uma sigla terrorista...deve ser, acendeu e detonou com a linearidade, Marcos.

    Grande idéia a borda do blog, não para medir, para mirações.

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  4. metralhadora
    ácido plástico
    trepada com areia!!!

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    você é um bispo lobisomem.
    nossa seita morde e late dicunforça.

    hasta siempre.

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  5. Ei man!!! precisamos nos ver, acredito que estejas numa fase onde erupções magmáticas soaram em alto-falantes alimentados por drives turbinados.
    Brinque, com LuBsMan!!!!

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  6. Abraços a todos!!

    Obrigado pelos comentários.

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