terça-feira, 3 de março de 2009

Coerência - por A. Morais


Coerência


Nos 50 anos de fundação do Colégio Diocesano de Crato, o seu diretor monsenhor Francisco de Holanda Montenegro promoveu diversas solenidades para festejar a data. Na confraternização com os ex-alunos foi escolhido como orador Aluísio Epitácio, um dos maiores oradores oriundos daquele colégio em todos os tempos. Entre os ex-alunos presentes estava Jose Adauto Bezerra – governador do Estado do Ceara na época – Humberto Bezerra – deputado federal – além de diversas outras autoridades civis, religiosas e militares.
O critério de escolha do orador prevaleceu pelos atributos intelectuais de que era dotado o Sr. Aluisio Epitácio. O Brasil já teve vários presidentes cultos. Juscelino Kubitschek, por exemplo, era muito culto, porém – em respeito ao povo – tinha a humildade de mandar o Augusto Frederico Smith preparar os seus discursos, lidos nas solenidades oficiais.
O atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, debocha. Sai por aí a fora a proferir boçalidades. Na solenidade de posse do Sebrae, ele disse. “A crise é bem maior do que a de 1929, que só foi resolvida com a Segunda Guerra Mundial. Mas acho que resolver uma crise econômica com seis milhões de mortes não vale a pena. Veja, a guerra criou mais crise e não foram seis milhões os mortos, passaram dos 50 milhões”.
O pior é que tem quem bate palmas e aplaude nessas ocasiões.
Haja puxa-sacos...

Um comentário:

  1. Caro Morais,
    Você está coberto de razão. Felizmente observo que o fanatismo que se criou em torno do Nosso Guia começa a se desvanecer, (embora lentamente_. Pelo menos na comunidade acadêmica, imprensa e nos formadores de opinião.
    Parabéns por sua coragem cívica e pessoal.

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