domingo, 29 de março de 2009

À merda!!!

Meu cocô é produto do capital que me alimenta, e também a vós
Nasci pra passar bem, o mal é da sorte
fruta doce da mão do proletariado
mentes lúcidas precisam sombra e água fresca
tapetes e folga, conforto, beleza, o ócio criativo
A Grécia entendia o capitalismo
antes de ter nascido
E para um aburgaysado a burguesia fede
enquanto houver não haverá poesia?
o poeta compôs entre luxos
o cocô seu produto bem alimentado
- A bênção, padin.
O capitalismo padrinho do povo
A elite move, emprega, desenvolve...se furta, cobrem!
A elite sofre pra caralho quando pode
E tem ouvidos, fale
cagada boa depois da feijoada comida de pretos
sem qualquer constrangimento
mão-de-obra inferior sempre foi necessária
quem limpa tua fossa não fala francês
o tamanho do outro está no poder que tem sobre uns
não se come sabedoria sem mesas fartas e mentes cheias, todo um atraso
nem jamais se alcança no tamanho do homem da era da raça de Ária

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