Ao final do século XX aquelas idéias em que as elites controlavam de tal modo o futuro da sociedade que praticamente tudo seria conseqüência, passaram a ter questionamentos fundamentados. A queda dos regimes socialistas, as crises financeiras do capitalismo, a exuberância de ideologias em busca de uma hegemonia alternativa e assim por diante levaram o mundo para outros lados. Aquele em que o “acaso” passava a freqüentar o ambiente tanto quanto a “necessidade”. Por isso o que passo a dizer é, de cara, sujeito a grandes reparos.
A idéia de que as Mídias conduzem projetos políticos e sociais não é de todo descabida. Aqui mesmo no Brasil é evidente que a grande mídia projeta um governo de oposição ao PT. Por isso é que Jarbas Vasconcellos tem a importância que não tem na política nacional, se descobriram o caseiro das loucas noitadas do ex-ministro da economia e agora se descobrem mansões e palácios nas hordas dos aliados do governo. Com isso se deixa a sensação que tais não existem no outro projeto, o projeto da mídia. Claro que os “militantes” de tal projeto inundam as páginas com tais “revelações” como se fossem os defensores de uma suposta democracia e uma suposta liberdade de imprensa.
Mas que o passo a aventar é mais sujeitos a reparos ainda. A idéia que as grandes mídias conduzem um tom de terror para amedrontar a sociedade através da notícia dos crimes e da bandidagem. É como se este terror visasse, pelo tom de suspensão, controlar o dia-a-dia das pessoas, inclusive no que toca a confiança mútua e a solidariedade entre elas. Todos são suspeitos, o teu vizinho pode ser um estuprador de menores, a tua vizinha uma contrabandista, os jovens que se reúnem na esquina traficantes de drogas. Isso tudo leva a sociedade ao pânico dominado, em que as força do dinheiro, das entidades privadas e de alguns retalhos do Estado existem aí como instituição única. Isso sem contar que o modelo econômico dominante é aquele baseado na concorrência entre as pessoas e não na solidariedade, na união social ou na igualdade entre todos. Por tal terror somos todos desiguais e cada um é o lobo do outro.
Por isso, para minha surpresa, hoje de manhã houve uma reversão desta tendência. Aquela história em que quatro bandidos jogam um casal do despenhadeiro do costão da Avenida Niemayer. Normalmente a notícia seria apenas do crime e por tabela uma sensação geral de impunidade. Por hoje de manhã parece que os quatro foram identificados e estarão à disposição da justiça.
Com uma ressalva: foram entregues por outros bandidos da Rocinha.
A idéia de que as Mídias conduzem projetos políticos e sociais não é de todo descabida. Aqui mesmo no Brasil é evidente que a grande mídia projeta um governo de oposição ao PT. Por isso é que Jarbas Vasconcellos tem a importância que não tem na política nacional, se descobriram o caseiro das loucas noitadas do ex-ministro da economia e agora se descobrem mansões e palácios nas hordas dos aliados do governo. Com isso se deixa a sensação que tais não existem no outro projeto, o projeto da mídia. Claro que os “militantes” de tal projeto inundam as páginas com tais “revelações” como se fossem os defensores de uma suposta democracia e uma suposta liberdade de imprensa.
Mas que o passo a aventar é mais sujeitos a reparos ainda. A idéia que as grandes mídias conduzem um tom de terror para amedrontar a sociedade através da notícia dos crimes e da bandidagem. É como se este terror visasse, pelo tom de suspensão, controlar o dia-a-dia das pessoas, inclusive no que toca a confiança mútua e a solidariedade entre elas. Todos são suspeitos, o teu vizinho pode ser um estuprador de menores, a tua vizinha uma contrabandista, os jovens que se reúnem na esquina traficantes de drogas. Isso tudo leva a sociedade ao pânico dominado, em que as força do dinheiro, das entidades privadas e de alguns retalhos do Estado existem aí como instituição única. Isso sem contar que o modelo econômico dominante é aquele baseado na concorrência entre as pessoas e não na solidariedade, na união social ou na igualdade entre todos. Por tal terror somos todos desiguais e cada um é o lobo do outro.
Por isso, para minha surpresa, hoje de manhã houve uma reversão desta tendência. Aquela história em que quatro bandidos jogam um casal do despenhadeiro do costão da Avenida Niemayer. Normalmente a notícia seria apenas do crime e por tabela uma sensação geral de impunidade. Por hoje de manhã parece que os quatro foram identificados e estarão à disposição da justiça.
Com uma ressalva: foram entregues por outros bandidos da Rocinha.
Taí uma reflexão mais que necessária. A Liberdade de Imprensa aparente esconde no seu bojo o feto de uma outra ditadura: a midiática. Até as notícias mais imprescindíveis como o Castelo do Deputado, o discurso do Jarbas, a morte de Eloá vêm à público não como informação só direta e clara, mas com tons e nuances que servem a interesses de grupos. A Globo não divulgou a última pesquisa de avaliação do Governo Lula ( estrondosa popularidade), por que ?
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