Se eu não fizer mais nada
Se não mover uma palha
Não tratar dos meus negócios
Mundanos nem de outros planos
Qual a sucessão dos átomos?
Se eu sentar-me no batente
Alheio às nuvens e às formigas
Levando chuva,
Sob sol escaldante
Quem ouve a mente?
Das visões cotidianas
Dos naufrágios corriqueiros
Dos vícios prolongados
Qual o Senhor a ludibriar-me?
Todos os brinquedos quebrados
Todos os anseios esquecidos
Todos os soluços picados
Todas as lágrimas sem dono
Qual o temor do Vazio?
Quando pego a pena
A máscara cai.
Não minto
Não finjo -
O desvario poético
é a minha verdade.
Se não mover uma palha
Não tratar dos meus negócios
Mundanos nem de outros planos
Qual a sucessão dos átomos?
Se eu sentar-me no batente
Alheio às nuvens e às formigas
Levando chuva,
Sob sol escaldante
Quem ouve a mente?
Das visões cotidianas
Dos naufrágios corriqueiros
Dos vícios prolongados
Qual o Senhor a ludibriar-me?
Todos os brinquedos quebrados
Todos os anseios esquecidos
Todos os soluços picados
Todas as lágrimas sem dono
Qual o temor do Vazio?
Quando pego a pena
A máscara cai.
Não minto
Não finjo -
O desvario poético
é a minha verdade.
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