Sempre que um jornal de uma "grande" família brasileira publica algo "SOBRE O LIXO DA HISTÓRIA", especialmente sobre o socialismo ou o comunismo, não é do passado que fala. É óbvio que fala do presente. Fala aos presentes para escoimar a própria participação no presente. Vejamos qual o peso sobre a atualidade que tem João de Barros, morador do bairro da Batateira. Talvez nem atinja o terreiro do seu casebre.
Já o papel de apenas 6% da população que controla a geração de renda no Brasil tem implicações até na oração das seis horas da mãe de João. Isso mesmo seu homem de fé, agarrado às barbas de símbolos seculares, a renda é tudo neste mundo de “meu Deus”. Lá nos Inhamuns, em Farias Brito, na roça de arroz de Várzea Alegre, aqui na esquina ou aí no alto, tudo se move na base da renda. Uma família sem renda no mundo de hoje pode desistir de acordar, pois não haverá hoje, talvez um amanhã, mas com freqüência tudo será adiado. Sem renda meu irmão, o que resta?
Quando nossos avós viviam no meio do mato, encoivarando, plantando e colhendo, alguma esperança de passar sem renda havia. Mas hoje não. Um simples bico de luz depende de renda para ser pago, o gás butano, a gasolina da moto, as peças da bicicleta, a roupa para não ficar nu, a pilha do rádio e, claro, a gororoba do dia-a-dia para ficar de pé com as artérias entupidas de colesterol. Portanto, isso é o capitalismo gente boa. Funciona com renda.
Agora não adianta ficar agarrado a um tempo que nem tempo é mais. A renda é a matriz da vida e por isso mesmo quando quiseres a misericórdia, quando desejares o bem do outro, deseje-lhe renda para tocar a vida. Dito isso passe para a verdade do dia. Só 6% controlam a geração de renda no Brasil.
De cada 20 brasileiros apenas um é dono de alguma propriedade geradora de renda: empresa, imóvel, propriedade rural ou até mesmo conhecimento. E tem mais gente fina: este único que é proprietário de algo gerador de renda tem entre 30 e 50 anos de idade, é de cor branca, concluiu o ensino superior e não tem sócio.
Então vamos para o futuro, criar uma democracia de fato, com educação ampla, desconcentrando renda e a geração de renda. E sintam na pele, a renda não é só concentrada entre pessoas como um quantitativo de gente, mas há concentração territorial e, portanto regional e estadual. Há concentração nas cidades.
Já o papel de apenas 6% da população que controla a geração de renda no Brasil tem implicações até na oração das seis horas da mãe de João. Isso mesmo seu homem de fé, agarrado às barbas de símbolos seculares, a renda é tudo neste mundo de “meu Deus”. Lá nos Inhamuns, em Farias Brito, na roça de arroz de Várzea Alegre, aqui na esquina ou aí no alto, tudo se move na base da renda. Uma família sem renda no mundo de hoje pode desistir de acordar, pois não haverá hoje, talvez um amanhã, mas com freqüência tudo será adiado. Sem renda meu irmão, o que resta?
Quando nossos avós viviam no meio do mato, encoivarando, plantando e colhendo, alguma esperança de passar sem renda havia. Mas hoje não. Um simples bico de luz depende de renda para ser pago, o gás butano, a gasolina da moto, as peças da bicicleta, a roupa para não ficar nu, a pilha do rádio e, claro, a gororoba do dia-a-dia para ficar de pé com as artérias entupidas de colesterol. Portanto, isso é o capitalismo gente boa. Funciona com renda.
Agora não adianta ficar agarrado a um tempo que nem tempo é mais. A renda é a matriz da vida e por isso mesmo quando quiseres a misericórdia, quando desejares o bem do outro, deseje-lhe renda para tocar a vida. Dito isso passe para a verdade do dia. Só 6% controlam a geração de renda no Brasil.
De cada 20 brasileiros apenas um é dono de alguma propriedade geradora de renda: empresa, imóvel, propriedade rural ou até mesmo conhecimento. E tem mais gente fina: este único que é proprietário de algo gerador de renda tem entre 30 e 50 anos de idade, é de cor branca, concluiu o ensino superior e não tem sócio.
Então vamos para o futuro, criar uma democracia de fato, com educação ampla, desconcentrando renda e a geração de renda. E sintam na pele, a renda não é só concentrada entre pessoas como um quantitativo de gente, mas há concentração territorial e, portanto regional e estadual. Há concentração nas cidades.
A alguns não interessa a democracia plena, direitos para todos.
ResponderExcluirDefendem o que há de mais reacionário, agressivo e preconceituoso.
Mas a eles não cabe o futuro.
O futuro é outro, não lhes pertence.
Por isso andam vagando, defendendo anacronismos, reacionários que são, tem saudades da época que tinham boquinhas e benesses.
O tempo não pára, o socialismo vive!
Acho que o nosso povo vai precisar de aulas e aulas de empreendedorismo pra elevar os 6%, não acha?
ResponderExcluirO capital,falou bem, a renda...a quantidade de produtos que corresponde às necessidades criadas para este fim, é uma bola de neve. O sistema é capital, isto não é apologia. Atender às demandas sim, mas revertendo o apoio dado ao comércio em direitos sociais e serviços de qualidade. Isso ainda não acontece. Deixei dito "mão-de-obra inferior sempre foi necessária" quis quebrar a pieguice, eu não disse com isso que suas vidas devem ser sofríveis. E creio ter sido entendida, apesar dos palavrões e a voracidade das frases.
Adorei essas informações que você trouxe, Do Vale, um abraço.