Quando debruçares o olhar sobre o dorso das montanhas
Quando tuas entranhas revirarem-se de ódio
E tuas façanhas e tuas magias te projetarem ao feio pódio
Estarei olhando bem de longe teus pecados
Tua fisgada no anzol da cobiça
Teus demônios lançando aos céus o furor do champagne e da cortiça
Para em breve te cobrar em fardos.
Estarei muito longe, a ver a luz bruxuleante apagar-se,
A ver anoitecer em teu coração e as trevas densas
De tão intensas, porem as mãos no glaucoma de tua visão.
Foto: César Prata
Fonte: http://br.olhares.com/
Querido Sávio,sabe que me surpreendes? Gostei muito do texto e venho comentar sobre bruxuleante, deve ter sido erro na digitação; e sobre as mãos DO glaucoma ou porem as mãos NO glaucoma, pouca coisa às vezes muda o sentido...enfim, parabéns pela produção deste réquiem.
ResponderExcluirUm abraço.
ô Marta Muito obrigado pelas correções. Fico grato pela atenção.
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