Como se não bastasse a inviabilidade de ter a poesia como ofício, o poeta, geralmente, é maldito. Poesia não cheira muito bem para certos narizes pudicos da “boa sociedade”. Mesmo na canalha, poesia não exerce muito fascínio ou fascínio nenhum. Poesia é luxo para uma minoria que gosta de abstrações e figuras de linguagem. Um machista diria: poesia é coisa de fresco.
Tem ainda a tal licença poética, quando o poeta fala qualquer besteira ou absurdo em nome dela, como confundir a localidade do bairro Jardim Europa. Maurício Tavares, crítico literário e conhecedor de geografia, corrigiu o deslize por mim cometido. Apesar de que, em nome da tal licença poética, poderia me justificar argumentando que as burguesias carioca e paulista fedem na mesma intensidade.
Confesso, foi ignorância mesmo.
Quando falei em Jardim Europa quis fazer uma referência a José do Vale, assim como fiz referência a Micaelson por conta do seu cargo de pró-reitor, a Lupeu e Marta F., pelas margens do Rio São Francisco; a Marcos Leonel, pela sua abstenção e ofício de professor de literatura; a Dihelson Mendonça, pela busca da perfeição; a Tiago Araripe, pelo relançamento do disco cabelos de Sansão (o “disco voador”); a Geraldo Júnior, pela turnê de lançamento de Calendários, o seu primeiro disco solo. E por aí vai...
Sim! O verso “jogam merda no ventilador...”, de péssima qualidade poética (no qual concordo plenamente com o julgamento de Maurício Tavares), foi para o próprio (dis)(con)cordante, por achar que ele foi o responsável pelo retraimento de Socorro Moreira e Claude Bloc do Cariricult.
Após o preâmbulo, gostaria de contar porque quero ser poeta.
Senti afinidade com a poesia (ou vocação de arauto) desde o dia em que, com menos de cinco anos de idade, recitei um poeminha no programa A Gurilândia, apresentado por Eloi Teles de Morais na Rádio Araripe do Crato. Era um programa de auditório, transmitido ao vivo e direto da Cantina Mil e Cem (não sei se a grafia é em cardinal ou numeral).
Outro parêntesis: o nome da Cantina Mil e Cem, que pertencia ao empresário e ex-prefeito do Crato, Antonio Primo de Brito, devia-se ao fato do estabelecimento situar-se a exatos mil e cem metros do Restaurante Algo Mais, outro estabelecimento de propriedade deste empresário. Original, não?
Lembro até dos versinhos que declamei, os únicos que sabia naquela época: “batatinha quando nasce esparrama pelo chão. Eu trago papai no bolso e mamãe no coração. O bolso tava furado e papai caiu no chão...”
Como prêmio pela performance, ganhei uma garrafinha de mel de abelha. Foi um dos dias mais felizes da minha vida.
Voltando ao assunto inicial, Maurício Tavares, na sua sapiência, disse que gostaria (aqui o verbo no pretérito mais-que-perfeito é mais do uma mera conjugação; é gosto individual mesmo, pessoal e intransferível) que o Cariricult fosse mais eclético, com (mas não com muita) poesia, menos “pequenos debates políticos que tanto apequenam as pessoas” (novamente, concordo com ele e, para dimensionar a precisão dessa concordância, uso um clichê indispensável: grau, gênero e número), mais cartuns, ensaios e polêmicas.
Usando este comentário como mote, José do Vale fez uma análise mais-que-perfeita sobre os seus antecedentes (do comentário). Nela, José do Vale demonstra ser um profundo conhecedor e intérprete do inconsciente coletivo que se fomenta neste espaço da blogosfera. Aqui, digladia-se sim, mas com gládios virtuais que, por mais que tenham fios amolados e cortantes, não fere o pulso do êmulo combatente.
Meu camarada e meu irmão,
ResponderExcluirsabe quando um texto flui cortante?
Que fura pedra por um único pingo? Este teu.
Que a Poesia não me abandone.
Que todos os deuses me faltem
Mas que Ela tenha misericórdia do paspalho que sou.
A Poesia ainda não me entortou de vez. Mas se aproxima.
Gostei do seu texto. Parece que quando você escreve com raiva, com a boca espumando, para defender os amigos ou se defender, seu texto fica meio de pé quebrado. A raiva, apesar de ter sugerido o contrário só pra contrariar, é um elemento que domino mais, que combina mais com meu temperamento. E a acho necessária. E, às vezes, eficiente.Mas sou extremamente polido, quando quero, também. A discussão travada no blog pode ser muito fértil para torná-lo mais multíplice. Embora como isso não dependa da boa vontade de alguns tudo é imprevisível. A poesia, o futebol, o jogo de xadrez e uma série interminável de coisas são inúteis mas como diz O.W "a única desculpa de haver feito uma coisa inútil é admirá-la intensamente". Por isso deve existir uma responsabilidade maior ao se fazer uma coisa inútil. E não me sinto responsável, e nem preocupado, por que algumas pessoas pararam de publicar no blog. Como já falei algumas vezes eu não sou censor e nem tenho o poder de censurar ninguém. A pior censura sempre será a autocensura. E no fundo, às vezes bem lá no fundo, nós somos os críticos mais cruéis de nós mesmos.
ResponderExcluirMeu irmão e camarada,
ResponderExcluirNão tenho todas as palavras
Quisera tê-las
Mas não tenho nem as terei, nunca
Somente para dizer da saudade
Imensa e igualmente intensa
daqueles dias derradeiros
do ano da graça do Senhor que passou
Quando eu, você, Fran e Laura, Paulo Rafael e Vinícius, e depois, Ravena e Talita
Nos encontramos aí mesmo em Fortaleza
Para celebrarmos a vida
Naquele barzinho no meio da pracinha
Tomando Bohemias geladas
também chegou Océlio e Maria da Paz
Queria, nós , tomar muito mais
Mas as esposas, zelosas,
Intervieram e acabaram com a nossa pândega
Por conta disso, marcamos um novo encontro
Pra dois dias depois, no primeiro dia do ano
Foi quando levamos Talita e Ravena
Para o encontro mmarcado
Foi quando Laura foi esquentar os sanduíches
Enquanto Paulo rafael e Vinícius
Brincavam na sala
E nos dois fomos comprar cerveja
Enquanto conversávamos tal cocainômanos travados
Mas era somente a alegria do reencontro
Algo que não tem explicação
Sem os dados de um passado cumplíce
Somente com uma cisão
Quando eu disse, uma vez, no parque Munipal
E Geraldo Urano como testemunha
Que quando se estar bem não existe infelicidade
E você, sarcástico e irônico retrucou:
Claro, poeta Rafael, se se estar bem não existe infelicidade
Era óbvio e vocêd não perdoou
Doeu e calou
Fundo
Mas valeu
Maurício,
ResponderExcluirPermita-me a sinceridade: não gosto muito quando você gosta de algo. Você até parece falso.
Aceito, é claro, mas com você combina mais o discenso do que o concenso, a guerra do que a paz, a ofensa do que perdão, o murro do que o beijo (só se for o beijo da traição).
Maurício,
Não traia sua natureza só pra ser condescendente. Eu não quero condescendência. Você é melhor do que jeito que é: mau, irredutível, ferino, algoz, frio e implacável.
Você prestará um serviço melhor ao mundo mantendo sua persona, assim, como você a projetou neste espaço da blogosfera.
Talvez se eu o encontrar pessoalmente (coisa que não almejo nem desejo), possa preferí-lo como um anjinho de asas quebradas.
Maurício,
Você é ateu e, parece-me, que estar à-toa. Eu sou católico e estou numa boa. Por isso, nunca mais me elogie e não perca o que você tem mais precioso nessa nossa relação virtual: seu sarcasmo.
Com respeito,
Carlos,
ResponderExcluirDeixei de postar aqui por mim mesma. Que ninguém se vanglorie disto.
Primeiro, porque sei dos meus limites (de tolerância também). Segundo, porque estou ciente de minha capacidade ou não de escrever, independente do que digam.
Agradeço a você por se lembrar de mim... mas prefiro não me expor mais à critica corrosiva. Ninguém precisa disso para sobreviver. Meu objetivo maior é viver com tranquilidade e ser respeitada, (por isso digo que me afastei por minha vontade e para não viver um clima de discórdia que nunca sonhei para mim)...
Como você é uma pessoa a quem prezo, resolvi quebrar o silêncio. Mas só aqui. Em atenção a você.
Abraço,
Claude
Só para ilustrar:
Licença poética é a liberdade de o escritor utilizar construções, prosódias, ortografias, sintaxes não conformes às regras, ao uso habitual, para atingir seus objetivos de expressão (Houaiss)
Rafael
ResponderExcluirQuem sabe talvez o nome seja destino e eu tenha de manter a minha fama de MAU e você como bom rapaz católico tenha que ser angelical como Rafael. Não se preocupe, continuarei mauzinho. E como o lobo da floresta do Araripe continuarei assustando vovozinhas. Mas sem me vangloriar , é claro. O lobo só estufa o peito quando come caçadores.
E apesar de ser ateu, que viu Milagres, eu não estou-à-toa. By the way, aproveito pra lhe alertar sobre o uso do verbo estar no infinitivo.
Carlos
ResponderExcluirSer vovó depois de ser mãe é uma honra, uma alegria, um privilégio que nem todos alcançam...
Quando eu vim aqui a estes "bastidores" foi para lhe falar diretamente, independente de suas qualidades angelicais. Longe de lobos que "estufam o peito, fazem pose e jogam a isca"... Pensei também poder voltar ao blog Cariricult sem ser alvo de ironias, visto que não incomodo mais ninguém aqui com minhas poesias.
Sendo assim,peço que não se interponham mais nos meus comunicados pessoais, visto que isto não leva mais a nada.
A você o meu abraço.
Claude
Claude,
ResponderExcluirContinuo sentindo falta dos seus textos aqui no Cariricult. Mas respeito (e entendo) suas razões para esta ausência.
Poeta não sou. E como Deus me poupou do sentimento de inveja admiro e agradeço pelos autênticos poetas, os eternos pescadores de beleza.Você é um deles...
Claude
ResponderExcluirTenho acompanhado suas colaborações no Blog do Crato, e continuo admirando-as, assim como admiro o seu caráter. Não se separa, lógico, a criatura do criador.
Lamento, porém, a sua ausência como a de outras pessoas que, por algum motivo, deixaram de colaborar neste blog, como Socorro Moreira, Micaelson lacerda, Joilson Kariri, Tiago Araripe...
Mas, respeito sua decisão, embora esperando que não seja definitiva.
Feliz dias das mães. Deus a proteja.
Quem quer fazer comentário pessoal escreve um e-mail, uma carta. Um blog é um espaço para discussões coletivas. E eu , como alguns outros, não estou aqui pra ficar assistindo de camarote troca de mensagens angelicais, com muitas reticências... Sempre achei o uso de reticências um recurso pobre de quem não consegue dizer o que quer dizer (deve estar em algum manual de boas-maneiras do século passado, em seu início).
ResponderExcluirE vovozinhas é uma ironia (como é chato explicar piada...)
E estufar o peito é uma reposta irônica (como é chato explicar ironias...).
Mas , como é o caso, a gente presta esse serviço ao público leitor...
Não aceito ordens (não se interponham mais) dissimuladas de pedidos.
Não estou invadindo a casa de ninguém. Porque ,como diz o, programa popular, "a casa caiu!"
Maurício,
ResponderExcluirComo um rapaz inteligente que é, você assimilou bem o recado. É isso mesmo. Cumpra o adjetivo embutido no seu nome. Seja mau, infame, canalha, mau-caráter. Seja o lobo mau da nossa fábula. Você não combina com o bom-mocismo. Não convencem os seus bons modos.
Contentou-me o fato de você não está à-toa. (Grato pela lição léxico-gramatical).
Mas, não tenho muito mais pra lhe dizer, a não ser que tenha um bom dia, uma boa semana. Ou melhor tenha um bom resto de vida. Aproveite-o para assustar velhinhos, queimar mendigos em praça pública, roubar doces das criancinhas.
É isso: eleve ao extremo a sua maldade.
Obs.: Na floresta do Araripe não existem lobos, somente veados, onças pintadas, raposas e gambás.
Querido Rafael
ResponderExcluirO lobo na floresta(?) do Araripe é apenas um uso, com a sua permissão, de uma licença poética. Continuo achando que falta estilo aos seus textos raivosos (bater em velhinhas , matar mendigos, oh céus!Quanto exagero e quanta falta de perspicácia!). Agradeço aos seus votos de boa semana , bom resto da vida. Mas sempre achei muito engraçado(pra não usar palavra mais ofensiva) as pessoas que mandam esse tipo de recado no Orkut. Em troca sempre respondia pra elas : Fica com Deus. Mas devolve!
Explicando a piada: tem pessoas que se acham proprietárias das boas intenções e que são representantes do divino na terra. Sempre desconfiei da procuração celestial passada para essas pessoas. Nunca vi o documento com a firma registrada.
E uma curiosidade: ainda existe veado na Floresta do Araripe?
Achei que eles tivessem se mudado para locais mais arejados.
Uma correção: no comentário anterior escrevi "agradeço aos seus votos.." quando deveria ter escrito "agradeço seus votos". Os votos, e os ex-votos, como as rosas, não falam e também não ouvem.
ResponderExcluirUm bom domingo(s) e fiquem com deus!
Uma frase, um pensamento, um momento de reflexão:
"Garotos bons vão pro céu, garotos maus vão pra qualquer lugar"
Maurício,
ResponderExcluirO que houve com você? Até parece uma mocinha evangélica. Você tá muito comedido. Cadê aquela sua virulência, sua verve atômica? Você tá doente, gripado, ou é uma simples indisposição? Cadê aquelas palavras de efeito e de uma crueldade cortante? Você tá com pressa? Ou lhe falta inspiração? Se for a última opção o motivo dessa sua apatia, eu entendo. A pressa é inimiga da perfeição.
Maurício, aceite um conselho. Nunca mais comente com pressa. Vá à Praça Castro Alves (que é do povo como o céu é do avião) e coma um abará. Elabore um texto-bomba onde nem Irmã Dulce seja poupada e me detone. Mas use muita pólvora, pois com essas bufinhas-de-véia que você tem atirado, não dá nem pra assustar. Deste jeito, vou terminar perdendo o respeito que tenho por você. E do lobo mau que habita em você só restará um lobo bobo.
Maurício, eu confio em você!
Rafinha
ResponderExcluirVocê deve acreditar, como o Pequeno Príncipe, que eu deva ser responsável por aqueles que cativo.Te dou a carta de alforria: "Saia do cativeiro!". Você não precisa me respeitar. Nem me seguir. Nietzsche já proclamava que a verdadeira liberdade é não ter gurus , nem seguidores.Pra usar uma linguagem mais popular "não me segue que não sou novela". Mais do que um lobo bobo eu tenho meus momentos de vovozinha. A sabedoria popular não diz que em terra de sapo de cócoras com eles.
Mauricinho,
ResponderExcluirVocê me decepcionou.
Beijos!
Poeta, não conheço esse MAUrício, mas te digo com propriedade, esse cara DEVE ser um perdedor. Falo assim, entendendo que a mera coincidência é fruto de críticos caídos.
ResponderExcluirRafael, conheço você há tempos, sei do seu caráter e da sua competência, sei da sua probidade, sei do ser honesto consigo e com os próximos, sei do orgulho que tenho em ser seu amigo, sei que o sobrenome RAFAEL é forte, pois tens irmãos e irmãs íntegros e pais amorosos, esposa e filhos carinhosos. MAUrício, não te conheço, mas com o fel de tuas palavras, aparentas não ter em nada, essas palavras ditas ao Rafael Fel.
Calazans,
ResponderExcluirDeveríamos, mesmo, era não nos preocupar com os Mauricinhos da vida, pois eles são uma peste. Estão em todos os lugares, principalmente nas universidades e nos shopping centers. Imagene, entaõ, na Internet, terra de vírus terríveis.
Eles tão, mesmo, é conseguindo, com muita competência, terem os seus já longos minutos de fama. E às nossas custas, por darmos tanta atenção a eles.
São como baratas, que exigem que compremos inseticidas ou elaboremos táticas para matá-las a chinelada.
Mas, como são espertas, ninguém ainda descobriu porque e pra que elas existem, nem sua rota de fuga, quando achamos que a chinelada atingiria inevitavelmente o alvo.
Elas sempre voltam. Não tem jeito.
É uma pragas.
Pensei que essa longa, e interminável, discussão tinha chegado ao fim. Mas como insistem em me agredir vou prolongá-la mais um pouco. Apesar dos dois últimos comentários serem mal-escritos, truncados, vou ter a santa paciência de replicá-los. Não, não sou uma barata, POETA. Sou um professor universitário que ganha sua vida honestamente aqui em São Salvador.
ResponderExcluirE por que eu seria um perdedor (loser)? Acho essa categorização americana de losers e winners abominável. Medir as pessoas por quanto elas ganham ou por seu tempo de exposição na mídia é de uma pobreza de espírito sem tamanho. Nem um "canalha" como eu faria isso. Só um babaca-sem-noção acha "cool" macaquear essa terminologia tão cara ao espírito capitalista selvagem. E não sei por que dar aula na URCA , tocar em alguma banda "em início de carreira", publicar "poesias" tornaria as pessoas winners , o contrário de mim um pobre perdedor. Poderia usar de ironia com tão flagrantes vencedores mas às vezes seria como dar pérolas aos porcos. É melhor que eles se alimentem da lavagem a que estão acostumados.
Tá bom, cara, vai ministrar tua aula em paz. Só espero que não sejas tão rude com teus alunos, como és aqui, ou ache que, por estarem em sala de aula, sejam obrigados a comerem da tua lavagem.
ResponderExcluirAssunto encerrado.
Crítico Maurício,
ResponderExcluirBarata é uma licença poética. É claro que você não é uma barata, como também não é um lobo mau. Você é uma pessoa que quer ser polêmica. E quem diz o que quer, às vezes escuta o que não quer. Também sou professor, embora em uma univerdade pequena, e morador de uma cidade provinciana; que, por mera coicidência, é a nossa cidade natal. Somos coetâneos e conterrâneos. Por isso, nos esbarramos por aqui. Não tenho o mínimo interesse de prolongar essa polêmica estéril e inútil. Aliás, eu tenho muito o que fazer e não posso me dar ao luxo de ficar nesta contenda ad infinitun. Quero, inclusive, que você me perdoe por alguma grosseria. Não foi essa a intenção. Da sua pessoa, que não conheço e nem pretendo conhecer, nãotenho nenhuma mágoa. Só restrições.
Se possível, queria que você me esquecesse, pois essa é minha intenção com relação a você. Mas, em contrário, iremos duelar
quantas vezes for necessário.
Passar bem.
Rafael
ResponderExcluirPensei em não responder aos últimos comentários mas como, você bem lembrou, somos professores me senti no dever de esclarecer um equívoco que você teima em repetir. Quando você usou a palavra "barata" você não estava fazendo uso de uma "licença pooética" e sim de uma metáfora. Nem tudo é poesia, mesmo que a escrita seja em versos. E é contra a banalização da palavra poesia que , às vezes, me insurjo em comentários neste blog. Eu sei que não sou uma barata (uma barata como as rosas não...) mas me comparar com elas é me atribuir uma série de características negativas de tal inseto. Não me incomodo de ouvir o que não quero (quem diz o que quer...) apenas, como você, vou tentar, sempre, responder às ofensas.
Calazans
Não se encerra o assunto da maneira como você tentou fazer usando minhas ironias de volta ("a volta do cipó no lombo de quem mandou dar"). E nem com o tom autoritário que transparece no seu textículo (um neologismo).
E para ser meu aluno existe uma série de critérios como saber escrever, por exemplo, para que depois eles possam fazer suas teses de doutorado e dissertações de mestrado. E como deu pra perceber você não é do ramo.
Maurício,
ResponderExcluirDesta vez você não me ofendeu. Portanto, não será ofendido.
Até a próxima!
Ah, a doce covardia do anonimato.Quando não se tem argumentos se usa o preconceito. Só um merda provinciano como você ainda acha ofensivo chamar os outros de baitola. E se tem uma coisa que não falta em Salvador é pau, ao contrário do buraco onde você deve morar. Fique tranquilo que desse mal não morro. XXXX.
ResponderExcluirP.S. Gostei da coincidência de seu comentário ser o 24.
Imaginemos Machado de Assis e Eça de Queiroz em um duelo de ideias.
ResponderExcluirNa ponta dos espíritos -
sacadas, manobras sagazes,
rodopios de textos brilhantes.
Seria magnífico.
E certamente não haveria vencedores.
Resguardadas as devidas proporções,
Maurício Tavares e Carlos Rafael
em determinados instantes de ironia fina fizeram-me deliciar com tal embate.
No entanto,
quando provavelmente o crepúsculo se fizera - eis que surge um comentário vulgar.
Senti como se uma pedra fosse lançada.
Agredir toda uma cidade
não é justo.
Usar de termos chulos
é fraqueza.
Quisera antes que Rafael e Maurício
mantivessem os ensaios -
pelo menos sabem duelar com estilo e maestria.
Um forte abraço meu camarada e meu irmão Rafael,
um forte abraço Maurício Tavares.
Quem perdeu foi o anônimo.
Domingos,
ResponderExcluirQuero discordar de você em parte. O Anônimo só perdeu quando deixou de assumir um desabafo que estava entalado na sua garganta. Você, me conhece e sabe que não tenho preconceito se a pessoa gosta de meninas ou meninos. Questão de gosto não se discute. Pelo que o oponente revelou, ele gosta mesmo é da segunda opção. Afinal os pertences são dele mesmo; e ele faz deles o que quiser: dar, vender, rifar, leiloar etc.
O que me incomoda mesmo é a viadagem explícita, o que não tem nada haver com opção sexual, mas com a chatice recorrente; essa necessidade existencial de aparecer custe ou que custar, pousando de intelectual e vomitando essa vã verborragia sem nem pedir licença ou saber se estar, de fato, agradando. Vão pra cochichina todos dessa estirpe abominável.
Concordo com você, no entanto, quando condena a generalização que se fez com a histórica e querida cidade de São Salvador, inferindo-a como um antro de baitolagem. A baitolagem (repito: o termo nada tem com homofobia), infelizmente, alastrou-se para todos os cantos, a exemplo desse, outrora, respeitável e tranquilo blog.
Rafael
ResponderExcluirFoi interessante você mostrar seu preconceito querendo sofísticamente parecer que não é preconceituoso. Seja homem, assuma. O preconceito era esperado (rapaz católico/vida provinciana etc.). Mas o que me choca é saber que apesar ser um professor universitário de história você escreve tão mal: "Pousar" quem pousa é avião e outras coisas. E apesar de meu conselho anterior você continua sem saber lidar com o verbo "estar". Mas, como você falou, talvez em uma universidade pequena essas preocupações sejam viadagem. Talvez você estivesse acostumado a ser sempre elogiado pelos amigos e talvez eles tenham lhe dito que você é um grande compositor. Você é grande para eles. Isso devia lhe bastar. Mas o mundo é maior do que o cariri.E o cariricult pode ser maior do que o cariri (em um certo sentido).
Não estou posando de bacana nem querendo aparecer quando lhe critico. Aparecer para quem?. São argumentos típicos de medíocres de cidadezinhas quando ouvem alguma crítica.Recomendo você ir estudar um tempo em São Paulo ou passar um tempo em uma outra grande cidade. O Crato é muito bom. Mas às vezes é muito pouco.Garanto que vai ajudar a ampliar seus horizontes. Ou pelo menos vai ajudar a melhorar seu português.
Esqueci de comentar o seu final de texto: "Respeitável e tranquilo blog" é o blog da Tradição Família e Propriedade
ResponderExcluirUm pouco mais de viadagem: esqueci o "de" entre o "apesar" e o "ser".
ResponderExcluirNo fundo tudo se resume em ser e estar.
"Rapaz" crítico,
ResponderExcluirQuem comete preconceitos e quem primeiro destilou veneno por aqui, foi você. Nem preciso enumerar o elenco de discriminações que você cometeu com seu maldosos e inoportunos comentários "defecados" neste espaço "outrora respeitável e tranquilo", reitero. Você sabe do que estou falando.
Eu sou homem e assumo. Você, não. Você é uma substância gasosa e invertebrada. Você trai a sua própria natureza. Você, cada vez mais, demonstra ser desprovido de um mínimo de dignidade.
Fico tranquilo por minhas falhas serem ortográficas ou de concordância gramatical, e o meu português ser ruim. Esses erros é de fácil correção. Já a sua falha é de caráter, muito difícil de corrigir, nesta altura do campeonato. Você tem quantos anos? Creio que não é mais nenhum adolescente em busca de auto-afirmação, sim?
Ao contrário de você, nunca me iludi com elogio fácil (e falso). Quando ironizei que você era um excelente crítico, você amoleceu feito alfinim quente. Esqueceu todo o meu provicianismo e catolicismo e me elogiou feito uma rapariga (pois foi um elogio de conveniência; igualmente falso). Quer lembrar? Basta retornar para o início desta página.
Você é um venal. vende-se em troca de um afago nesse seu ego sujo e doente. Mesmo que a mão que afaga seja a mesma que apedreja.
Quanto ao seu conselho de ir morar em São Paulo, meta-o no seu cu. Aí, você mostra ser mais provinciano do que eu. Você saiu do Crato , mas a província nunca saiu de você. Eu que nunca sai do Crato, sou mais cosmopolita do que você. Disso não tenho a menor dúvida.
Obs.: No mercado literário você não passará de medícore revisor de texto.
"Esses erros são de fácil correção". Não preciso ser revisor de seus textos. Faço de graça (você não teria grana pra ter um revisor de luxo, não é mesmo). No momento Sou bem pago no que faço. Cosmopolita, você? Bata-me um abacate! Quando Domingos elogiou sua verve e ironia pensei em rir. Você só só sabe dizer grossuras. Espero um dia ir avaliar sua Universidade. Tenho esperanças que exista vida inteligente lá!
ResponderExcluirQuem, você, revisor de luxo? Você é um lixo, Crítico maurício. Acha que vou me intimidar por você ficar enumerando o meus erros de concordância. Tadinho. Você chupa consolo: De que tamanho?
ResponderExcluirComplementando:
ResponderExcluirCrítico maurício, eu lhe desafio a sair dos bastidores e ir pro palco. Com as armas que você quiser ou tiver. Eu já estou lá.
Bye!
Rafael,
ResponderExcluirNão adianta responder a esse "baitola" em todos os sentidos não. Você está perdendo seu precioso tempo, e se rebaixando ao nível desse bosta. Esse cara não vale nada! todo mundo aqui sabe disso. vai sair todo mundo do blog. Porque vocês não expulsam logo esse merda daqui do cariricult ? o cara detona o crato, chama todo mundo de antes ele do que o blog. todo mundo vê que esse cara tá aí so pra discórdia. ele nao fala sério. todo tempo dissimulado. então, nao adianta perder seu tempo. voce é um cara inteligente, criativo, sua capacidade intelectual está bem acima dos de sua geração. Não perca seu tempo discutindo com idiotas. você é administrador. basta dar um peteleco nesses fdp e fim de papo. e fim de papo, entendeu ? é assim, mano, simples e sem stress!
mauricio se lavagem fosse ruim porco não engordava.
ResponderExcluirporque tu não me responde es medo bicha louca,segundo fiquei sabendo aqui no crato tu era uma bichona...