Na última postagem minha
Sobre minhas apostasias poemáticas a respeito do tempo
E do espaço ocupados pela sociedade
Um leitor anônimo, sob o singelo pseudônimo
De Fred, me enviou um e-mail muito aborrecido
Pela minha falta de credulidade e moral,
Afirmando que o Cariricult é um espaço sagrado
Destinado à verdadeira cultura caririense e que
Muitos agradeciam a minha ocasional ausência e
Que por isso ninguém comentava minhas sociopatias
Em emocionado respeito ao caro leitor
Eu dedico esses três novos poemas postados abaixo, não só a ele,
Mas também aos mansos, aos inquietos, aos notáveis e aos imprestáveis, e porquê não a Maurício Tavares e a Carlos Rafael, todos de uma só vez?
Meu camarada e meu irmão,
ResponderExcluirbrado então a quem quiser ouvir:
Marcos Vinicius Leonel é um poeta admirável!
As imagens e as sombras -
o ritmo e o desfiladeiro -
as palavras e o silêncio soluço - a dose de heroína e a hóstia -
a vulva e a pulpa - o trocadilho e os trovões.
Um forte abraço,
Poeta.
Marcos acho que a pessoa que escreveu o comentário não entende nada de sagrado.
ResponderExcluirMarcos,
ResponderExcluirAinda nem li os poemas, mas já gostei só pelo "pósfácil". Na verdade não é fácil ser poeta em terra de cegos. Melhor seria ser violeiro. Não dira oftalmologista, devido ao exagero. Agora vou lê-los para ganhar empenho neste sábado chuvoso.
Grande abraço!
Leonel: já fiz e-mail para você quando senti sua falta neste coletivo. Tenho o privilégio de ler seu blog, mas aqui venho com mais frequência. Leio tudo que escreves. Não lembro de ter lido nenhum texto teu que não fosse sobre idéias ou produção artística. Não esqueço que eventualmente discutimos frente a frente com outro membro ou comentarista. Mas há um extrato essencial de coletivo no que escreves mesmo quando alguém veste a carapuça. E tem momento que qualquer um pode vestir, mas aí, o melhor é respirar e retornar à leitura para buscar o outro que escreve. Ao encontrá-lo é certo que encontrará idéias do mundo.
ResponderExcluirDiga aí poeta de todos os dias da Semana,
ResponderExcluirsó a poucos é dado a faceta de comentar poetando.
Da mesma forma eu continuo dizendo, sem afetação ou confetes,
voce é uma das minhas referências poéticas, com sua verve do cotidiano. Isso não é uma retribuição, já fiz essa afirmação antes, deliberadamente, é só olhar os arquivos.
grande abraço, Domingos
Pois é Maurício,
ResponderExcluirnão concordo com tudo o que voce comenta, mas entendo e gosto da sua postura de assinar em baixo publicamente. Muitas vezes o blog mergulha numa pasmaceira de recortes de veja, diário do nordeste e outras postagens desnecessárias que até me afastam mais dele do que a minha própria falta de tempo, sinto estímulo quando encontro uma postagem como a de Carlos Rafael e seus comentários, sendo relevante o jogo de ironias, o exercício das idéias, das opiniões, com ou sem farpas.
Eu como leitor achei muito massa a forma como Rafael respondeu a seus insultos, como também a sua falta de intimidação. Isso é que é o disenso, sem afetações ou provincianismos.
Quanto ao sagrado, aí já outra ruma de teses e rebuliços.
abraços
Diga aí poeta,
ResponderExcluirconcordo em geral e arquibancada com o que você afirma.
O pior que eu acho, Rafa, é a falta de conhecimento de causa de muitas postagens, não falo de camaradagem em falta, falo de respaldo em falta. A pertinência não se dá pela titulação, nem pelas legendas, mas pelo conteúdo.
Tenho acompanhado o seu blog sempre.
abraços
José do Vale, pena não ter recebido o seu e-mail, mas nem por isso estávamos fora de sintonia. Mesmo sem ter tido acesso ao seu e-mail, agradeço a sua imensa generosidade.
ResponderExcluirVocê é outro que admiro demais pela sua assinatura clara e sem restrições, sua franqueza e sua intelectualidade são fartas, muitas vezes em pleno deserto de postagens.
Eu é que tenho o privilégio de ter um leitor ideal.
abraços