domingo, 17 de maio de 2009

O batera

Para Cacheado (in memoriam) e Demontiê Delamone

O batera não é um cerimonialista
Pra começar manda pra PQP toda a etiqueta
Anuncia os músicos com galhardia
Primeiro os solos depois as pessoas
Bate nos tambores sem pena
O bumbo imita-lhe o coração
E todos dançam soltos no salão
O batera segura o ritmo
Há harmonia em suas mãos

6 comentários:

  1. A poesia é assim: quando decide pegar o poeta, ele não tem saída.
    Adorei esses poemas, Carlos. Dignos de quem sabe das coisas.

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  2. Chagas,

    É assim a poesia...

    Contenta-me muito essa sua sintonia.

    Abraços!

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  3. Carlos Rafael: o poema é o quanto de ritmo necessitamos em momentos especiais. Passa da meia noite e agora dormirei melhor com aperspectiva do amanhã iluminando este revelo variado e deslumbrante do vale do meu Cariri.

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  4. José do Vale,

    Seu comentário é poesia. E das boas.

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  5. Que safra, poeta!

    O texto sobre a origem da baitolagem também foi demais.

    abraços

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  6. Marcos,

    Lembrei de Geraldo Urano, quando em 1984, num dos aniversários de Patativa do Assaré, lançamos uma publicação em homenagem ao POETA-maior. Geraldo fez um poema cujo um dos versos era mais ou menos assim:

    safra baby cenoura
    Pra lá da Challenger

    Grande abraço!

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