Existem discussões que não avançam por que apenas são torcidas de jogos entre oposição e situação. Por exemplo, a questão de quem é mais honesto ou mais desonesto hoje na política nacional: se o condomínio PT-PMDB ou o valhacouto PSDB-DEM. A verdade é que por mais que se sintam protegidos na oposição ou que os poderes lhes eximam de “mal entendidos”, estas sianinhas da política nacional necessitam de maior exame.
Se José Serra amplia de modo descomunal a propaganda de suas estatais, quatro a cinco vezes mais em relação a governos anteriores, alguns fingem não saber, estão ocupados a falar mal da situação. Claro que do outro lado alguém fará o mesmo. E nós vamos ficar neste jogo de torcidas sem pensar o mundo? Então, vamos discutir por um lado a questão da acumulação de riquezas, discutir a aplicação que a transparência na gestão moderna permite e sobretudo vamos criticar uma questão introduzida pelo PSDB-DEM quando eram o condomínio do poder e, claro, mais o PMDB.
Aliás, uma coisa o PSDB tem do mesmo, toda vez que clama pela ética do PT, balança o rabo do seu jogo oposicionista. Mas voltando ao que interessa. Uma questão central no país é este condomínio do poder, assentado sobre o próprio poder e tendo por plataforma de alçar vôo a reeleição. Então fica claro que a questão se encontra na reeleição que desequilibra o jogo democrático e que nem o financiamento público de campanha irá resolver. Vamos discutir o fim da reeleição, implantada pelo condomínio PSDB-DEM e em seguida lutar para que os partidos tenham verdadeiros programas, pois será neles que iremos votar.
A outra questão é esta da CPI da Petrobrás. A primeira evidência é que a mídia aliada da oposição (Folha de São Paulo e Globo especialmente) criou o “ambiente” para a oposição conquistar as assinaturas. Claro que neste meio explorando a contradição permanente do condomínio desde que faça parte o PMDB. Acho que foi o Armando Rafael que adiantou que FHC logo apareceria envolvido na questão. E Armando tinha razão, FHC também foi presidente do Brasil, seu governo dirigiu a Petrobrás e nas vacas gordas das privatizações, desejaram a jóia do petróleo com o nome de Petrobrax.
A CPI da Petrobrás tem algumas razões de existir: a) a volúpia da dinastia carlista na Bahia um dos focos da Petrobrás e a terra dos dois quadros principais do petróleo brasileiro (Gabrielli e Haroldo Lima); b) espertalhões em busca de mais uma sangria para um futuro programa de privatizações; c) a ganância internacional e do patrimonialismo brasileiro em conquista do petróleo do pré-sal; d) a disputa eleitoral de 2010; e) não se podem afastar algumas forças concorrentes num mercado de ações aberto.
O que menos se espera é que daí surja qualquer aprofundamento de algumas evidências encontradas nos relatórios do TCU, pois já existem relatórios enviados à CPI da era FHC. Claro que o foco não é este.
Se José Serra amplia de modo descomunal a propaganda de suas estatais, quatro a cinco vezes mais em relação a governos anteriores, alguns fingem não saber, estão ocupados a falar mal da situação. Claro que do outro lado alguém fará o mesmo. E nós vamos ficar neste jogo de torcidas sem pensar o mundo? Então, vamos discutir por um lado a questão da acumulação de riquezas, discutir a aplicação que a transparência na gestão moderna permite e sobretudo vamos criticar uma questão introduzida pelo PSDB-DEM quando eram o condomínio do poder e, claro, mais o PMDB.
Aliás, uma coisa o PSDB tem do mesmo, toda vez que clama pela ética do PT, balança o rabo do seu jogo oposicionista. Mas voltando ao que interessa. Uma questão central no país é este condomínio do poder, assentado sobre o próprio poder e tendo por plataforma de alçar vôo a reeleição. Então fica claro que a questão se encontra na reeleição que desequilibra o jogo democrático e que nem o financiamento público de campanha irá resolver. Vamos discutir o fim da reeleição, implantada pelo condomínio PSDB-DEM e em seguida lutar para que os partidos tenham verdadeiros programas, pois será neles que iremos votar.
A outra questão é esta da CPI da Petrobrás. A primeira evidência é que a mídia aliada da oposição (Folha de São Paulo e Globo especialmente) criou o “ambiente” para a oposição conquistar as assinaturas. Claro que neste meio explorando a contradição permanente do condomínio desde que faça parte o PMDB. Acho que foi o Armando Rafael que adiantou que FHC logo apareceria envolvido na questão. E Armando tinha razão, FHC também foi presidente do Brasil, seu governo dirigiu a Petrobrás e nas vacas gordas das privatizações, desejaram a jóia do petróleo com o nome de Petrobrax.
A CPI da Petrobrás tem algumas razões de existir: a) a volúpia da dinastia carlista na Bahia um dos focos da Petrobrás e a terra dos dois quadros principais do petróleo brasileiro (Gabrielli e Haroldo Lima); b) espertalhões em busca de mais uma sangria para um futuro programa de privatizações; c) a ganância internacional e do patrimonialismo brasileiro em conquista do petróleo do pré-sal; d) a disputa eleitoral de 2010; e) não se podem afastar algumas forças concorrentes num mercado de ações aberto.
O que menos se espera é que daí surja qualquer aprofundamento de algumas evidências encontradas nos relatórios do TCU, pois já existem relatórios enviados à CPI da era FHC. Claro que o foco não é este.
Caro José do Vale:
ResponderExcluirEis um pequeno texto da entrevista que Pedro Simon concedeu hoje:
"O senador Pedro Simon (PMDB-RS) deu entrevista ao Terra Magazine e se mostrou cada vez mais pessimista com a situação atual da política brasileira. Ele se sente isolado. "Sou um zero à esquerda no PMDB", diz. Suas críticas ao partido se estendem aos demais.
TERRA MAGAZINE - Qual sua avaliação sobre a CPI da Petrobras?
PEDRO SIMON - "Essa CPI não quer nada com nada e esvaziou a discussão sobre reforma política. Eu acho ridícula a atuação das lideranças do PMDB no que diz respeito à CPI da Petrobras. O PMDB se mostrou disposto a apoiar o governo na CPI da Petrobras em troca de ser prestigiado com cargos especiais no comando da estatal, especialmente da diretoria trilhardária do pré-sal.
TERRA MAGAZINE - O senhor não pensa em outro partido?
Que outro partido? Acabou tudo. O PT que era um partido bonito acabou. Nada mais igual ao PSDB do que o PT. Nada é mais igual ao Fernando Henrique do que o Lula".
E no Rio Grande do Sul, o senador Simon se cala...
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