Petrobras gastou R$ 47 bi sem licitação em seis anos
da Folha Online
Desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobras gastou cerca de R$ 47 bilhões em contratos feitos sem licitação, informa reportagem de Rubens Valente, publicada na Folha desta quarta-feira.
Amparada por decreto presidencial editado por Fernando Henrique Cardoso em 1998 e em decisões do STF (Supremo Tribunal Federal), a petroleira contratou sem licitação serviços como construção, aluguel e manutenção de prédios, vigilância, repasses a prefeituras, gastos com advogados e patrocínios culturais, entre outros. O valor corresponde a 36,4% do total de gastos com serviços (R$ 129 bilhões) da petroleira de janeiro de 2003 a abril de 2009.
A prática não começou com Lula. Somente entre 2001 e 2002, sob a administração de Fernando Henrique (PSDB-SP), a petroleira contratou cerca de R$ 25 bilhões sem licitações, em valores não atualizados.
Outro lado
Segundo a empresa, a contratação de serviços sem licitação tem diminuído proporcionalmente ano após ano. A Petrobras diz ainda que o decreto de 1998 procurou estimular a estatal a desenvolver suas atividades "em caráter de livre competição com outras empresas" ao "adotar um processo licitatório simplificado".
da Folha Online
Desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobras gastou cerca de R$ 47 bilhões em contratos feitos sem licitação, informa reportagem de Rubens Valente, publicada na Folha desta quarta-feira.
Amparada por decreto presidencial editado por Fernando Henrique Cardoso em 1998 e em decisões do STF (Supremo Tribunal Federal), a petroleira contratou sem licitação serviços como construção, aluguel e manutenção de prédios, vigilância, repasses a prefeituras, gastos com advogados e patrocínios culturais, entre outros. O valor corresponde a 36,4% do total de gastos com serviços (R$ 129 bilhões) da petroleira de janeiro de 2003 a abril de 2009.
A prática não começou com Lula. Somente entre 2001 e 2002, sob a administração de Fernando Henrique (PSDB-SP), a petroleira contratou cerca de R$ 25 bilhões sem licitações, em valores não atualizados.
Outro lado
Segundo a empresa, a contratação de serviços sem licitação tem diminuído proporcionalmente ano após ano. A Petrobras diz ainda que o decreto de 1998 procurou estimular a estatal a desenvolver suas atividades "em caráter de livre competição com outras empresas" ao "adotar um processo licitatório simplificado".
Maiores detalhes na edição de hoje - 20 de maio - do jornal "Folha de S.Paulo"
Para se ter uma idéia:
ResponderExcluirA Companhia Vale do Rio Doce teve 41,73% das suas ações vendidas em 1997 por R$ 3,3 bilhões.
Nos últimos 6 anos a Petrobrás contratou SEM LICITAÇÃO R$ 47,0 bilhões.
Sem contar que na administração de FHC a Petrobrás gastou, SEM LICITAÇÃO R$ 25,0 bilhões.
Repito:
A Vale foi vendida por R$ 3,3 bilhões.
A Petrobrás (sob Lula e FHC) gastou R$ 72,0 bilhões sem licitação
Armando Rafael.
ResponderExcluirO presidente Lula atribuiu ao PSDB a criação da CPI da Petrobras. Como o Lula nunca vê nem sabe de nada, é mister que alguém próximo lhe imforme que o PSDB tem apenas 13 senadores no Congresso Nacional, ou seja, aproximadamente 30% das assinaturas apostas no requerimento da CPI criada. O que o Lula não quer ou não pode falar é que o PMDB não é um bom parceiro. Viabilizando a CPI o PMDB estorvou um governo que já estava encabrestado. Enquanto o governo não atender e fartar os seus desejos a CPI será viabilizada. Depois de atendido, é o que vai ocorrer, o PMDB vai tratar de sepultá-la.
Não tenho duvidas, em 2010 teremos uma bando do partido com um e a outra banda com outro candidato. E em 2011 o PMDB todo estará chantageando o vencedor do pleito.
A CPI da Petrobras é a ponta de um iceberg.
ResponderExcluirA criação dela não pára de trazer novidades.
A primeira: Collor na tropa de choque de Lulla....como o mundo dá voltas.
Quem será que mudou nesses anos todos? Collor ou Lulla???
O pior eh que eu acho que não foi nenhum dos dois...
Será que a atual diretoria da PeTrobras também "se lixa para a opinião pública?
A segunda novidade: Esta CPI servirá para esclarecer muita coisa. Será uma ótima oportunidade para verificarmos a liberdade de imprensa no Brasil, porque não devemos esquecer que a Petrobras e o Governo Federal são hoje, os maiores anunciantes de qualquer veiculo de informação deste Pais.
A terceira novidade: O país ficará sabendo agora – se houver apuração séria – quem são os financiadores do MST, PT, ONGs e dos deputados que têm assessores com dólares na cueca. Tudo desviado para compra de votos e favorecimentos. Onde tem fumaça...
Existem outras fontes de financiamentos da “Petralha”: BANCO DO BRASIL,CAIXA ECONOMICA, BNDES, BNB, CORREIOS...
Luis Judivan Teles
Brejo Santo
Caro Morais,
ResponderExcluirVocê tem razão. O atual presidente da República é refém do apoio politico do PMDB. Este partido - irremediavelmente dividido - tem a maioria clientelista que acaba de fazer nova exigência ao "Cara":
Quer uma diretoria da nova subsidiária do Pré-Sal para "esvaziar" a CPI da Petrobrás.
E quer sabe minha opinião? O "Cara" vai topar...
Caro Sr. Luiz Judivan:
ResponderExcluirDiscordo apenas um ponto do seu comentário. É imprudência acusar aquelas estatais como financiadoras do PT. Mesmo porque no tocante as instituições de crédito elas são rigorosamente fiscalizadas pelo Banco Central.
Está na “Folha de S.Paulo” de hoje:
ResponderExcluirTCU vê indício de fraude de R$ 230 mi na Petrobras
da Folha Online
Reportagem de Marta Salomon, publicada na edição de hoje da Folha informa que a CPI da Petrobras já conta com indícios de superfaturamento de pelo menos R$ 230 milhões em contratos da estatal. O valor resulta de investigações do TCU (Tribunal de Contas da União) em que os ministros determinaram bloqueio de pagamentos ou a devolução de dinheiro pago irregularmente.
De acordo com a reportagem, tramitam no TCU 171 processos --ainda sem decisão final.
Esse número não conta os casos que tramitam na unidade do TCU no Rio, onde funciona a sede da Petrobras.
A reportagem cita entre esses processos o que apurou superfaturamento de R$ 94,6 milhões nas obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. A obra foi citada na Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, que investiga supostos crimes financeiros cometidos por diretores da Camargo Corrêa. A operação também identificou supostos repasses ilegais da construtora a partidos políticos.
Mais detalhes na edição da “Folha de S.Paulo” desta 5ª feira, 21-05-2009