O jogo de provocação é como resultado em futebol. Há uma histeria coletiva, batalhas campais e até mesmo assassinatos, mas o resultado final é socialmente nenhum. Há quem busque nas provocações um certo sentido de catarse. É um erro: o jogo de provocações se esgota no embate e apenas nele. É um embate que não constrói além de nulo.
Não resulta, pois ao final as torcidas continuam iguais ao que começaram. Em política este tipo de jogo é mais marcante ainda. A política como a atividade humana de construir um caminho coletivo, vive da contradição e das sínteses desta contradição. Seja por processos de hegemonia ou por outras tomadas da vontade coletiva, a política sempre resulta em mudança para as pessoas e para o coletivo.
Vejamos, por exemplo, o caso do portal O Globo hoje ao noticiar que a aeronáutica seguiu a recomendação da Air Bus e trocou, também, o sensor do equipamento que serve a presidência da república. Este é o fato. Como o portal trata a matéria: FAB troca sensor do Aerolula.
Nítido jogo de provocação. Ao final o que se terá: uma troca de acusação entre comentaristas do portal e a sensação que o jornal se encontra mesmo em oposição ao presidente da república. Como jogo, seja que o portal provoque isso para ampliar as inserções de comentários. O quê ele ganha mesmo com isso? O mesmo que o Coríntians e o Vasco da Gama ganharam com suas torcidas se matando às margens do Rio Tietê.
Por isso quando rebaixamos o debate nacional a este tipo de jogo, surge a marca chamada PIG, o Mensalão é xingamento de torcida, os blogs aumentam o tom, as pessoas formam torcidas e a crise, como fica? E o projeto nacional de melhoria geral e ampla da vida dos brasileiros?
É importante se observar que o jogo de provocações pode ser superado no ambiente das torcidas sem que estas percam o sentido. Igualmente é possível que se eduque a pobreza de argumentos políticos para uma verdadeira formulação, ainda que contraditória, em torno do nosso presente e futuro imediato.
Como já dizia a letra de Paulinho da Viola: mas é preciso viver e viver não é brincadeira não.
Não resulta, pois ao final as torcidas continuam iguais ao que começaram. Em política este tipo de jogo é mais marcante ainda. A política como a atividade humana de construir um caminho coletivo, vive da contradição e das sínteses desta contradição. Seja por processos de hegemonia ou por outras tomadas da vontade coletiva, a política sempre resulta em mudança para as pessoas e para o coletivo.
Vejamos, por exemplo, o caso do portal O Globo hoje ao noticiar que a aeronáutica seguiu a recomendação da Air Bus e trocou, também, o sensor do equipamento que serve a presidência da república. Este é o fato. Como o portal trata a matéria: FAB troca sensor do Aerolula.
Nítido jogo de provocação. Ao final o que se terá: uma troca de acusação entre comentaristas do portal e a sensação que o jornal se encontra mesmo em oposição ao presidente da república. Como jogo, seja que o portal provoque isso para ampliar as inserções de comentários. O quê ele ganha mesmo com isso? O mesmo que o Coríntians e o Vasco da Gama ganharam com suas torcidas se matando às margens do Rio Tietê.
Por isso quando rebaixamos o debate nacional a este tipo de jogo, surge a marca chamada PIG, o Mensalão é xingamento de torcida, os blogs aumentam o tom, as pessoas formam torcidas e a crise, como fica? E o projeto nacional de melhoria geral e ampla da vida dos brasileiros?
É importante se observar que o jogo de provocações pode ser superado no ambiente das torcidas sem que estas percam o sentido. Igualmente é possível que se eduque a pobreza de argumentos políticos para uma verdadeira formulação, ainda que contraditória, em torno do nosso presente e futuro imediato.
Como já dizia a letra de Paulinho da Viola: mas é preciso viver e viver não é brincadeira não.
Zé do Vale,
ResponderExcluirA forçação de barra tava uma coisa absurda, chegando à beira do surrealismo. Não sabemos se você tomou conhecimento, mas quando do acidente do aviao da Air France alguns debilóides postaram no blog do Noblat (e houve a publicação) que a "culpa" era do Lula (já pensou que coisa mais ridícula, intolerante e sectária).
Com relação à reação dos jornais, no tocante à Petrobrás, o problema é que, como manipularam e denegriram impunemente durante todo esse tempo, eles jamais imaginaram que uma medida tão simplória e que em última instância nos remete ao exercício da "transparência" plena, fosse um dia ser exercitada.
Como, a partir daqui, não mais poderão usar e abusar de tais expedientes (valendo-se de "fontes" que não podem ser citadas), estão indóceis, absolutamente apopléticos.
Vão morrer do bofe, porquanto a coisa é irreversível.