sábado, 6 de junho de 2009

QUATRO VEZES E UMA SEMANA APENAS

Um Ovni abduziu o Avião da Air France?

O repentino desaparecimento de uma aeronave ultramoderna, fazendo uma rota mais do que testada, se tornou a perplexidade da semana que termina. Perplexidade, pois tudo leva a crer que a única forma de esclarecer o acidente é o encontro, quase impossível, das caixas pretas.

As hipóteses para o acidente parecem se resumir em duas principais: uma fragilidade qualquer no AIR BUS ou uma bomba terrorista (até agora não afastada). As condições climáticas na região são banais e os procedimentos para transporte de passageiros e bagagem também o são.

Quem ficou mal mesmo na história foi o Ministro Jobim, chamado pela grande imprensa de Governo Brasileiro. O que não deixa de ser verdade em base, mas como operação toda crítica recai sobre ele. No dia anterior à sua entrevista comandantes da Marinha e da Aeronáutica disseram que a cautela seria somente afirmar que os destroços avistados eram de fato do avião acidentado, após a recolha das peças e o exame dos seus números de série. Na data da entrevista do ministro nenhum dos destroços avistados tinham sido recolhidos, menos ainda examinados.

A queda ou esplendor do Império Romano da Nova Era?

Berlusconi, primeiro ministro da Itália, carnavaliza a vida privada e, também, a pública. Roupas mínimas (ou evaporadas), um grupo de homens e mulheres ao melhor estilo pornochancada, inclusive com tomadas em ereção.

Recebendo votos em massa, ganhando todas da esquerda esfacelada e mantendo uma excelente relação com o Vaticano, Berlusconi é bem o exemplo dos tempos atuais. Tempos das corridas da canalhada sobre as instituições que decidem sobre dinheiro ou são elas mesmas fundos de moedas.

É o mesmo momento em que estes canalhas correm para as câmaras da TV para fazer o seu, ou vão para a política para ocupar os espaços do troca a troca de verbas com percentagem de obras por fora. Por isso mesmo o parlamento em média (à exceção do senado) troca mais de 60% dos representantes do povo e neste continuam os mesmos escândalos “daquele ano que passou, eu não brinquei, você também não brincou”. Sim é o mesmo espírito na cultura, na educação, na mídia, na administração pública e privada e inclusive nos blogs.

Arrivistas às toneladas

Juan do Flamengo parece que finalmente foi punido no caso Maicosuel (que não se perca pelo nome). O jogador agressor não praticou nada muito novo, a arrogância e “sabe com quem está falando” é bem típica do ser humano e incidente, em especial, em certas culturas.

Acontece que este espírito que aparece com freqüência nestes grupelhos de adolescentes, sejam torcidas organizadas, neonazistas, homofóbicos, grupos agressivos que agridem para se sentirem menos inferiores, continua uma marcha insana. Uma marcha que parece ter como móvel a insatisfação com o estoque de consumo e com esta corrida imbecil pelo sucesso e pelo vencedor.
Aliás, no plano geral da vida e da civilização, as entranhas derrotadas de um modelo econômico excludente e extravagante.

Kátia Abreu, Minc e a Semana do Meio Ambiente


Semana que lembra o Meio Ambiente. Que este ano teve um molho muito especial no noticiário. Motivado principalmente pela MP da Amazônia. Um drama atual sem igual para o país e sua sociedade.

Acontece que vendemos, com sucesso, a questão do álcool para mover automóveis. A energia renovável é algo espetacular. É a energia solar pela fotossíntese. Mas é natural que os impactos sobre o meio ambiente estejam na raiz da solução.

É claro que mesmo com a melhora da produtividade por hectare, o plantio extensivo irá afetar os grandes e a ainda remanescentes biomas do país. Aliado àquela venda do álcool foram anos de sucesso do agronegócio no famigerado modelo exportador e vendedor de commodities. Este setor recebeu as medalhas ao amealhar dólares no exterior.

Eis a raiz da verdadeira briga nesta semana do meio ambiente entre a Senadora Ruralista Kátia Abreu e o ministro marqueteiro Minc. Aliás não sei bem o motivo pela qual o Senador Tasso Jereissati, aparente líder da modernidade econômica, se alinhou com o mais atrasado da vida nacional.

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