Assim é, se lhe parece! Teresa, como Armando que lhe valeu ou Zé Flávio que ontem debatia algo parecido sobre a corrupção inerente do espírito humano. Zé Flávio nem digo, este é para mim uma viga da própria vida, mesmo não tendo contato com OS milhões de minutos em que tudo ele faz e desconheço. O Armando é um símbolo de um mundo que me inventou. Teresa: tenho uma na minha vida desde sempre e, sendo Teles, diz-me ou dos próprios ou dos apropriados como o Alberto. Agora ao texto da Teresa Teles.
A ilusão da realidade tão própria dos filósofos idealista, quando a realidade seria correlata com a mente ou coordenada pela mente. Os objetos reais que constituem o “mundo externo” à mente não são independentes da mente que o conhece. Deste modo a realidade nunca seria conhecida por ela mesma e tudo apenas reflete o trabalho da mente.
Isso seria bem aceitável até para uma conversa de comadres numa calçada qualquer dos tempos antigos. Uma exclama: não sei quem me disse, que não sei onde, tem não sei o quê por não sei quanto! Aí a outra interroga: menina, onde esta carestia nos levará? Mas não é por aí que o pensamento humano bem anda.
Sistemáticas, cânones científicos, evidências dos fatos; dinâmica dos diversos estados; condicionantes da afirmativa, entre outras práticas da observação e da elaboração mental, permitem que o reconhecimento e o conhecimento novo possam se firmar não como um caleidoscópio, embora a superação seja sempre possível. Se o mundo tivesse andado na direção da fragmentação da verdade de cada indivíduo, como uma babel incompreensível, mesmo isso seria apenas numa fração de crise. A verdade é que a natureza orgânica e material, sempre nos obriga ao comum de todas as coisas: respirar, alimentar-se, agasalhar-se, proteger-se e assim por diante.
Teresa: não conheço o texto de Pirandello, mas como o conheço bem, é muito possível que mais exista de crítica de uma sociedade hierarquizada em que as opiniões se trocam por novas modas e novas diretrizes. Afinal qual é, na verdade, a opinião de um dândi da Belle Epoque? Naqueles salões mundanos da burguesia que se julgava indestrutível em pleno início do século XX, ali na fronteira da terrível Segunda Grande Guerra. Luta que tornou tal “Epoque” em cenário destroçado?
Agora, o que lhe parece é apenas uma ilusão do próprio desejo de que assim seja, não teria Zé Flávio argumentado sobre a natureza em si do comentário, tanto do Armando quanto de outros, em vão. Em momento algum houve naquele comentário apenas um desejo de assim ser, embora o desejo tenha se expressado também. O Armando, diga-se de passagem, não é apenas um olhar, ele representa um conjunto significado dos olhares. Aliás, isso Teresa reconheceu bem no início do comentário.
A ilusão da realidade tão própria dos filósofos idealista, quando a realidade seria correlata com a mente ou coordenada pela mente. Os objetos reais que constituem o “mundo externo” à mente não são independentes da mente que o conhece. Deste modo a realidade nunca seria conhecida por ela mesma e tudo apenas reflete o trabalho da mente.
Isso seria bem aceitável até para uma conversa de comadres numa calçada qualquer dos tempos antigos. Uma exclama: não sei quem me disse, que não sei onde, tem não sei o quê por não sei quanto! Aí a outra interroga: menina, onde esta carestia nos levará? Mas não é por aí que o pensamento humano bem anda.
Sistemáticas, cânones científicos, evidências dos fatos; dinâmica dos diversos estados; condicionantes da afirmativa, entre outras práticas da observação e da elaboração mental, permitem que o reconhecimento e o conhecimento novo possam se firmar não como um caleidoscópio, embora a superação seja sempre possível. Se o mundo tivesse andado na direção da fragmentação da verdade de cada indivíduo, como uma babel incompreensível, mesmo isso seria apenas numa fração de crise. A verdade é que a natureza orgânica e material, sempre nos obriga ao comum de todas as coisas: respirar, alimentar-se, agasalhar-se, proteger-se e assim por diante.
Teresa: não conheço o texto de Pirandello, mas como o conheço bem, é muito possível que mais exista de crítica de uma sociedade hierarquizada em que as opiniões se trocam por novas modas e novas diretrizes. Afinal qual é, na verdade, a opinião de um dândi da Belle Epoque? Naqueles salões mundanos da burguesia que se julgava indestrutível em pleno início do século XX, ali na fronteira da terrível Segunda Grande Guerra. Luta que tornou tal “Epoque” em cenário destroçado?
Agora, o que lhe parece é apenas uma ilusão do próprio desejo de que assim seja, não teria Zé Flávio argumentado sobre a natureza em si do comentário, tanto do Armando quanto de outros, em vão. Em momento algum houve naquele comentário apenas um desejo de assim ser, embora o desejo tenha se expressado também. O Armando, diga-se de passagem, não é apenas um olhar, ele representa um conjunto significado dos olhares. Aliás, isso Teresa reconheceu bem no início do comentário.
Caro José do Vale,
ResponderExcluirFiquei sem enteder a postagem até que li o comentário da Sra. Tereza Teles no artigo do Prof. Darlan Reis.
A única coisa que posso dizer a ela é que " A única certeza da vida é o imprevisível".