Estou por aqui na Fortaleza Bela- a turística das praias e barracas/restaurantes que servem caviar- e Fera –a infecta e imunda dos subúrbios abandonados sem saneamento básico- para acompanhar o festival de cinema. Me afastei um pouco do glamour da mostra competitiva e optei pela Mostra Che Olhares no Tempo, documentários que tem como foco a figura emblemática do guerrilheiro Che Guevara, por quem tenho muita admiração.
Dentre os filmes que vi até o momento, me impressionaram o "Kordavison", do diretor Hector Cruz Sandoval, que declina sobre a vida e obra daquele que foi o iluminado fotógrafo da revolução cubana Alberto Korda (na ilustração desta postagem), com depoimentos esclarecedores sobre o seu trabalho e detalhe do momento que clicou o Che naquela foto que se transformou em ícone de todos os movimentos libertários do século XX. Outro que emociona é o "Mi Hijo el Che", de Fernando Birri (um venerável senhor cineasta responsável pelo reconhecimento do cinema latino no mundo e que já beira os 80 anos) que, no momento de apresentação do seu filme e no melhor estilo de cidadão engajado, fez apelo para que a platéia volva seu olhar de atenção ao que está acontecendo no momento em Honduras, que sofre com um golpe militar contra a democracia.
Dentre os filmes que vi até o momento, me impressionaram o "Kordavison", do diretor Hector Cruz Sandoval, que declina sobre a vida e obra daquele que foi o iluminado fotógrafo da revolução cubana Alberto Korda (na ilustração desta postagem), com depoimentos esclarecedores sobre o seu trabalho e detalhe do momento que clicou o Che naquela foto que se transformou em ícone de todos os movimentos libertários do século XX. Outro que emociona é o "Mi Hijo el Che", de Fernando Birri (um venerável senhor cineasta responsável pelo reconhecimento do cinema latino no mundo e que já beira os 80 anos) que, no momento de apresentação do seu filme e no melhor estilo de cidadão engajado, fez apelo para que a platéia volva seu olhar de atenção ao que está acontecendo no momento em Honduras, que sofre com um golpe militar contra a democracia.
O filme “Mi hijo el Che” é um depoimento emocionante e sério do pai do Che sobre o seu filho que se transformou em guerrilheiro mártir de todas as revoluções latino-americanas, com imagens (fotos e filmes) do arquivo de família. Não deixa de ser interessante a metáfora criada pelo Fernando Birri na apresentação: “... É como se fosse São José falando das lembranças que tinha de Jesus ainda menino...” É muito mais!
Na terça-feira, dia 04, o encerramento do 19º. Cine Ceará se dará com a apresentação do alegórico filme " Siri-ará" , do Rosemberg Cariry, onde representei o padre Osíris, um português de nome egípcio que é devorado pedaço a pedaço por uma banda de pífaros antropófaga. É Rosemberg mesmo!
Parabéns pelo relato, Salatiel. ISTO É NOTÍCIA, e vou até transportá-la ao Blog do Crato também, quando você se transformará na testemunha ocular do evento. Se possível, nos mande alguma foto ou um pequeno filme do que se passa por aí.
ResponderExcluirAbraços,
Divirta-se em Fortaleza.
Leve meus cumprimentos ao Rosemberg Cariry e ao seu filho cineasta, que é maravilhoso.
Dihelson Mendonça
Tudo bem, Dihelson. Vou estar hoje na pré-estréia do filme do Petrus um curta-metragem que está na disputa por algum prêmio. Fiz algumas fotos da estréia mas não trouxe meu notebook e este PC não reconhece o programa da Sony.
ResponderExcluirVou levar o seu abraço ao Rosemberg.
Luiz,
ResponderExcluirO programa Cariri Encantado de hoje foi muito bom. Leve, solto e fagueiro. O mérito foi do convidado, Saraiva (Herdeiros do Rei). Prestamos tributo ao Rei do Baião. A programção musical contemplou o "resfolego da sanfona" do começo ao fim. Que tal, na próxima sexta, você entrar ao vivo via Oi, e relatar essa sua temporada em Fortaleza, falando sobre o Cine Ceará e "otras cositas más"?
Grande abraço!