Como definir um texto de auto-ajuda e um texto ontológico? Somente no reconhecimento do grau de superação do ego de seu autor. Assim, se alguém escreve sem a superação do seu próprio ego, o que vai sair dele é o conteúdo da psique (o próprio Cristo nos alertou sobre a Verdade: “é o que sai, e não o que entra”. Nesse caso, são informações armazenadas e colhidas em sua experiência de mundo racional (humano)- ego. E no caso dos textos ontológicos, o que sai como verdade é a experiência vivida em seu estado supra-humano ou metafísico. Por isso, meus textos para serem entendidos exigem do leitor uma capacidade de interpretação a altura de quem escreveu. Assim, se um indivíduo está na sua identidade de ego, certamente distorcerá a verdade daquele que se expressou ontologicamente.
Nesse contexto, uma palavra tem vários níveis de significados dependendo do nível de superação do ego. Em algumas escolas e universidades brasileiras estuda-se filosofia, mas poucas são aquelas que se aprofundam na ontologia. Ontologia significa a “metafísica do ser”, ou seja, é o espaço do saber onde se estuda o Ser (onto) com profundidade buscando suas raízes, naturezas e suas qualidades intrínsecas. Mas, mais do que estudar faz-se necessário uma vivência profunda da natureza do ser. Na maioria das vezes nossos críticos não conseguem fazer essa aproximação necessária e transcendental, e por isso mesmo o que conseguem ver num texto ontológico é o que está armazenado em sua própria psique ou ego. Confundem tudo! Por isso Cristo afirmou ontologicamente: “Pai, perdoe...eles não sabem o que fazem [e o que dizem também]”.
Então, como descobrir esse mundo inédito e indizível? Já relatei aqui nesse blog e em várias universidades o processo de crise-revelação pela qual passei em 1988. Não pretendo mais ficar repetindo. Só tenho a dizer que existem estados incomuns ou alterados da consciência onde nos é permitido ver o que o ego não consegue ver. É a lei da evolução ontológica! Por isso, Cristo usava o artifício das parábolas e analogias, porque Ele sabia que seus ouvintes não iriam alcançar o contexto de sua percepção e fala.
Nesse sentido, somos todos condenados a agir e falar. Essas propriedades qualificam não a mensagem em si, mas seu produtor ou mensageiro. Falar e agir estão associados, pois somos aquilo que deixamos sair de nós e agir por nós – afetando o mundo! Então, a crítica pressupõe que aquele que fala deve saber de fato o contexto que o outro está vivendo e apontando. Do contrário, a crítica se torna vazia, sem valor, sem profundidade e muitas das vezes se torna um ataque ao conteúdo exposto pelo outro.
Mas, o mundo humano do ego não percebe a confusão da consciência no epifenômeno criado pelas duas naturezas complementares humanas: Ego e Self.
Assim, qualquer um que escreve deve estar atento para o seu estado de consciência e verificar qual deles está ativo no momento de expressar uma idéia ou valor a ser escrito ou falado. Prudência – muita prudência! Porque a ação volta-se também para quem a criou. Se falamos e escrevemos sem responsabilidade fazendo críticas por pura vaidade, estaremos agindo com princípios e energias que de alguma forma iniciarão um caos ao nosso redor. Palavras e pensamentos são energias metafísicas tanto quanto são as eletromagnéticas que circulam pelo mundo físico dos aparelhos elétricos e eletrônicos. E não são apenas idéias, mas forças e princípios criadores e destruidores da vida e da paz no mundo.
Então, que me perdoem meus “críticos”, porque o que sei a ciência moderna (exceto a Física Quãntica) está engatinhando ainda. É verdade! Creio, que a ciência certamente entrará no mundo sutil ontológico das energias poderosas do pensamento e do Amor. Então, se querem me entender de fato, estudem Física Quântica, Eletromagnetismo, Ontologia, Psicologia, Parapsicologia, Ioga, Filosofia, Ética, enfim tudo que está relacionado ao processo de construção do conhecimento e Autoconhecimento.
A Verdade de tudo isso está dentro de cada um de vocês. Perseverem e ai encontrarão o que eu encontrei de mágico e fantástico. E depois sejam humildes em reconhecer que nada sabem do mistério da existência. Isto porque sem humildade cairemos no Ego novamente. É a Lei Ontológica!
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