Uma agenda ambiental nas eleições de 2010? Marina da Silva declara que se encontra em reflexão, que o convite do PV para que saia candidata à Presidência da República pode ser considerado nas suas próximas decisões políticas. Em outras palavras sai do PT e vai para o PV.
Na condição de sair candidata à presidência. Muita gente que está cansada desta dicotomia paulista PT x PSDB viu na Marina uma oportunidade. O ambiente das casas legislativas se encontra voltado para as próximas eleições. O Ciro Gomes se coloca em alternativa e o Aécio Neves acaba de ser aplaudido com efusão pelos velhos e sorumbáticos ex-comunistas do PPS (que estão coladinhos ao Serra).
Entre uma alternativa Marina, Ciro e Aécio o que temos? Pelo último: o Aécio não quebra a dicotomia paulista. Nunca técnicas administrativas substituíram a política, elas se prestam para melhor executar políticas públicas de governo. Num debate eleitoral para que a técnica seja um mote, é preciso que se politize um grave problema e a técnica entre como solução. Jamais como a política em si.
E sobre a Marina. Após uma conversa com a pretensa candidata pelo PV, o candidato a governador pelo Rio de Janeiro, Fernando Gabeira assim apresentou seu pensamento ao portal G1 da Globo: "Gabeira afirmou ainda que o “fator Marina” pode interferir no seu planejamento eleitoral. Ele é pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro e diz contar com o apoio de PSDB, DEM e PPS para a empreitada. O problema é que toda a negociação da aliança foi feita em cima da possibilidade de o deputado fazer campanha para o candidato à Presidência do PSDB, José Serra (SP) ou Aécio Neves (MG), apontados como potenciais nomes para encabeçar a chapa tucana. Na visão de Gabeira, sua candidatura ao governo do Rio de Janeiro só seria possível com um acordo entre os partidos para que ele defenda dois candidatos à Presidência, o do PV e o do PSDB. Ele descartou ser candidato apenas pelo PV, sem alianças. “Não vou disputar só com um minuto na televisão.”
Vista deste modo a candidatura da Marina seria meramente uma linha auxiliar do Serra, podendo dificultar a agenda Ambiental que ela pretenderia desenvolver na vida nacional. Cessado o embate eleitoral o PV se encontraria do tamanho de suas conquistas eleitorais, que parecem bem pequenas. O Senado perderia esta agenda, o Acre não a manteria com a mesma qualidade e o PV terá uma espécie de Heloisa Helena com a mesma garra, porém com expressões mais doces.
O Ciro Gomes não desperta confiança em setores importantes da esquerda brasileira. De qualquer modo, o Aécio não saindo candidato pelo PSDB e o desgaste da Ministra Dilma Roussef, com um tratamento em curso, comportamento tecnocrático e administração que no dia-a-dia soma, mas divide muito, as oportunidades para o Ciro se ampliam muito. O Serra mira firme no PT e na ministra, basta observar o comportamento da Globo, do Estadão, Veja e Folha, enquanto o Ciro pode levar o discurso de melhor mundo para 2011 e surfando nas políticas que dão prestígio ao Governo Lula. Afinal Ciro, como Marina até hoje e Dilma fazem parte da mesma aliança política do governo.
Na condição de sair candidata à presidência. Muita gente que está cansada desta dicotomia paulista PT x PSDB viu na Marina uma oportunidade. O ambiente das casas legislativas se encontra voltado para as próximas eleições. O Ciro Gomes se coloca em alternativa e o Aécio Neves acaba de ser aplaudido com efusão pelos velhos e sorumbáticos ex-comunistas do PPS (que estão coladinhos ao Serra).
Entre uma alternativa Marina, Ciro e Aécio o que temos? Pelo último: o Aécio não quebra a dicotomia paulista. Nunca técnicas administrativas substituíram a política, elas se prestam para melhor executar políticas públicas de governo. Num debate eleitoral para que a técnica seja um mote, é preciso que se politize um grave problema e a técnica entre como solução. Jamais como a política em si.
E sobre a Marina. Após uma conversa com a pretensa candidata pelo PV, o candidato a governador pelo Rio de Janeiro, Fernando Gabeira assim apresentou seu pensamento ao portal G1 da Globo: "Gabeira afirmou ainda que o “fator Marina” pode interferir no seu planejamento eleitoral. Ele é pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro e diz contar com o apoio de PSDB, DEM e PPS para a empreitada. O problema é que toda a negociação da aliança foi feita em cima da possibilidade de o deputado fazer campanha para o candidato à Presidência do PSDB, José Serra (SP) ou Aécio Neves (MG), apontados como potenciais nomes para encabeçar a chapa tucana. Na visão de Gabeira, sua candidatura ao governo do Rio de Janeiro só seria possível com um acordo entre os partidos para que ele defenda dois candidatos à Presidência, o do PV e o do PSDB. Ele descartou ser candidato apenas pelo PV, sem alianças. “Não vou disputar só com um minuto na televisão.”
Vista deste modo a candidatura da Marina seria meramente uma linha auxiliar do Serra, podendo dificultar a agenda Ambiental que ela pretenderia desenvolver na vida nacional. Cessado o embate eleitoral o PV se encontraria do tamanho de suas conquistas eleitorais, que parecem bem pequenas. O Senado perderia esta agenda, o Acre não a manteria com a mesma qualidade e o PV terá uma espécie de Heloisa Helena com a mesma garra, porém com expressões mais doces.
O Ciro Gomes não desperta confiança em setores importantes da esquerda brasileira. De qualquer modo, o Aécio não saindo candidato pelo PSDB e o desgaste da Ministra Dilma Roussef, com um tratamento em curso, comportamento tecnocrático e administração que no dia-a-dia soma, mas divide muito, as oportunidades para o Ciro se ampliam muito. O Serra mira firme no PT e na ministra, basta observar o comportamento da Globo, do Estadão, Veja e Folha, enquanto o Ciro pode levar o discurso de melhor mundo para 2011 e surfando nas políticas que dão prestígio ao Governo Lula. Afinal Ciro, como Marina até hoje e Dilma fazem parte da mesma aliança política do governo.
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