DOMINGO
Aos domingos, ruas desertas
entorpecem o cenário,
parecem largas, parecem longas.
Aos domingos,
Dormem os sonhos de todos os homens
Dormem as cores matutinas
Dormem os cansaços para que os descansem.
Aos domingos
a vida escorre morosamente
e se dispersa pela cidade.
O tempo pára e se acanha
e se espreguiça sem muita graça
caminha aos poucos pelos desvãos
dos meus anseios, tão displicentes.
E assim,
as ruas ficam mais largas,
o ar mais limpo, o sol desperto.
Os anjos tristes alargam os braços
e escondem as asas, impacientes
acompanhanhando todo o silêncio
dessa cidade de muita gente.
HOJE É DOMINGO
É domingo.
E aos domingos a vida gira,
E tudo volta ao princípio.
E a princípio, já é domingo
e o asfalto da rua corre sem pauta
por entre as pedras do calçamento
e leva consigo a imagem das flores,
a imagem dos dias que já se foram
Leva no vento o deslumbramento
do inesperado, da cor fagueira
leva o sabor do pensamento,
o olhar perdido, um novo aceno.
É domingo.
E aos domingos a vida gira,
E tudo volta ao princípio.
E a princípio, já é domingo
e o asfalto da rua corre sem pauta
por entre as pedras do calçamento
e leva consigo a imagem das flores,
a imagem dos dias que já se foram
Leva no vento o deslumbramento
do inesperado, da cor fagueira
leva o sabor do pensamento,
o olhar perdido, um novo aceno.
As ruas dormem neste domingo
Dormem as horas:
Hoje é domingo!
.
Texto e foto por Claude Bloc
Esse domingo, especificamente,
ResponderExcluirParece largo e longo
Acordei cedo e assisti, bem cedo, a cinebiografia de Linda MacCartney
Enquanto Fran serviu-me o café na cama
e eu chorava silenciosamente
Comovido com o final do filme
E fui visitar minha mãe
Depois, tomei cerveja com amigos
Leio, agora, este belo poema sobre o dia de hoje (From Claude to Rafael)
E Luiz Wllington acabsa de ligar chamando para ir assisitir ao jogo do Icasa no Romeirão
Mas vou assistir ao jogo do Santos contra o Fluminense na televisão
e depois ir dormir com a minha mãe
Porque hoje é domingo...
Carlos Rafael,
ResponderExcluirParece até que o domingo dormiu, mas você não...
Abraço a você e a Fran
Claude