Por Danuza Leão
Vou confessar: morro de medo de Dilma Rousseff. Não tenho muitos medos na vida, além dos clássicos: de barata, rato, cobra. Desses bichos tenho mais medo do que de um leão, um tigre ou um urso, mas de gente não costumo ter medo. Tomara que nunca me aconteça, mas se um dia for assaltada, acho que vai dar para levar um lero com os assaltantes (espero); não me apavora andar de noite sozinha na rua, não tenho medo algum das chamadas "autoridades", só um pouquinho da polícia, mas não muito.
Vou confessar: morro de medo de Dilma Rousseff. Não tenho muitos medos na vida, além dos clássicos: de barata, rato, cobra. Desses bichos tenho mais medo do que de um leão, um tigre ou um urso, mas de gente não costumo ter medo. Tomara que nunca me aconteça, mas se um dia for assaltada, acho que vai dar para levar um lero com os assaltantes (espero); não me apavora andar de noite sozinha na rua, não tenho medo algum das chamadas "autoridades", só um pouquinho da polícia, mas não muito.
Mas de Dilma não tenho medo; tenho pavor. Antes de ser candidata, nunca se viu a ministra dar um só sorriso, em nenhuma circunstância.
Depois que começou a correr o Brasil com o presidente, apesar do seu grave problema de saúde, Dilma não para de rir, como se a vida tivesse se tornado um paraíso. Mas essa simpatia tardia não convenceu. Ela é dura mesmo.
Dilma personifica, para mim, aquele pai autoritário de quem os filhos morrem de medo, aquela diretora de escola que, quando se era chamada em seu gabinete, se ia quase fazendo pipi nas calças, de tanto medo. Não existe em Dilma um só traço de meiguice, doçura, ternura.
Ela tem filhos, deve ter gasto todo o seu estoque com eles, e não sobrou nem um pingo para o resto da humanidade. Não estou dizendo que ela seja uma pessoa má, pois não a conheço; mas quando ela levanta a sobrancelha, aponta o dedo e fala, com aquela voz de general da ditadura no quartel, é assustador. E acho muito corajosa a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, que está enfrentando a ministra afirmando que as duas tiveram o famoso encontro. Uma diz que sim, a outra diz que não, e não vamos esperar que os atuais funcionários do Palácio do Planalto contrariem o que seus superiores disserem que eles devem dizer. Sempre poderá surgir do nada um motorista ou um caseiro, mas não queria estar na pele da suave Lina Vieira. A voz, o olhar e o dedo de Dilma, e a segurança com que ela vocifera suas verdades, são quase tão apavorantes quanto a voz e o olhar de Collor, quando ele é possuído.
Quando se está dizendo a verdade, ministra, não é preciso gritar; nem gritar nem apontar o dedo para ninguém. Isso só faz quem não está com a razão, é elementar.
Lembro de quando Regina Duarte foi para a televisão dizer que tinha medo de Lula; Regina foi criticada, sofreu com o PT encarnando em cima dela -e quando o PT resolve encarnar, sai de baixo. Não lembro exatamente de que Regina disse que tinha medo -nem se explicitou-, mas de uma maneira geral era medo de um possível governo Lula. Demorei um pouco para entender o quanto Regina tinha razão. Hoje estamos numa situação pior, e da qual vai ser difícil sair, pois o PT ocupou toda a máquina, como as tropas de um país que invade outro. Com Dilma seria igual ou pior, mas Deus é grande.
Minha única esperança, atualmente, é a entrada de Marina Silva na disputa eleitoral, para bagunçar a candidatura dos petistas. Eles não falaram em 20 anos? Então ainda faltam 13, ninguém merece.
Seja bem-vinda, Marina. Tem muito petista arrependido para votar em você e impedir que a mestra em doutorado, Dilma Rousseff, passe para o segundo turno."
* Publicado na Folha de São Paulo, 16 de agosto de 2009
Devemos dar credibilidade a uma mulher desta?
ResponderExcluirDanuza nasceu em Itaguaçu, Espírito Santo, em família de classe média. Chegou ao Rio aos dez anos, aos 15 já era habitué da casa de Di Cavalcanti e aos 18 foi a primeira modelo brasileira contratada por uma maison francesa.
A revelação da idade, na última linha do livro, é o fim de um mistério do society. O medo de envelhecer é tão forte que ela já falsificou um passaporte.
Em 1953, acompanhou um amigo em uma visita a um preso famoso, detido por uma CPI que investigava seu jornal, a Última Hora. Era Samuel Weiner, com quem teve os filhos Deborah (a Pinky), Samuel (Samuca) e Bruno. Foram anos de noitadas sem fim e viagens incríveis, como à China de Mao Tsé-tung. “Apresentei Samuel à vida glamourosa e ele me apresentou ao poder.”
Fica claro que ela é mais uma buerguesinha que perdeu a mamata do poder e hoje se revolta com toda razão. É o desespero de uma elite falida e acustumada a viver á custa do suor do povo brasileiro.
Ir sempre a frente retroagir jamais!
Não esqueçamos que os projeto sde entreguismo estão engavetados, o retorno desta corja (PSDB) ao poder pode representar o aluguel da bese de alcânatara aos EUA, sonho que FHC e seus seguidores ainda tentam realizar.
Saudações Geográficas!
João Ludgero
Danuza dondoca do Leblon.
ResponderExcluirLouvemos uma "babaca" que teve a coragem de mostrar a cara.
ResponderExcluirMas, até agora não vi nenhuma defesa explícita (como foi essa "tacada" da "dondoca" ou "puta" ou "burguesinha que perdeu a mamata do poder e hoje se revolta COM TODA RAZÃO"), defendendo o Cara (Lula), nem da parte do mais respeitável comunista, ou petista, ou sindicalista, ou bajulador de plantão que seja.
Nada. Never. Nient.
Quero ver...
É que a indignação é seletiva...
ResponderExcluirEla pode esculhambar a Dilma. Falar da "cara feia" da Dilma. Mas dizer que a Danuza é dondoca, "fere" sentimentos.
Assim age também o PIG, que defende descaradamente o Serra, age como partido e quer ser considerado "imprensa livre".