Tentaste tirar-me
até a Poesia -
o bem valioso
mais que o Vazio.
Falhaste por julgar meu mestre morto.
Precisou apenas inquietude minha
para que a ponte refeita
a margem cuidada
e o rio retornasse
ao seu curso natural.
A maçã é minha,
mordo-a como desejo -
prazerosamente,
dentadas barulhentas.
Não me digas que é pecado
saborear a carne da primavera
deixando rastros com os dentes.
Conquisto as benditas flores da planície
quando pisco no máximo três vezes -
as hastes curvam-se,
as pétalas voam.
Grade poema domingo, sobretudo pela plástica, pelo visual que remete.
ResponderExcluirREALMENTE UM TEXTO QUE REMETE AO ABSURDO DA EXISTÊNCIA NOS SEUS ENIGMAS TRADUZIDOS.... PARABÉNS APRECIO A MANEIRA PECULIAR DO POETA
ResponderExcluirREVELAR-SE DE MANEIRA TÃO SUTIL...VALEU!! DOMINGOS.
Meu irmão Deoclécio Tadeu
ResponderExcluirabraço-te a alma...